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Bovespa concentra atenções no leilão de Libra

O leilão acontece às 14 horas no Rio de Janeiro


	Mulher passa em frente ao logo da Bovespa, em São Paulo: às 10h08, o Ibovespa subia 0,38%, aos 55.587 pontos
 (REUTERS/Nacho Doce)

Mulher passa em frente ao logo da Bovespa, em São Paulo: às 10h08, o Ibovespa subia 0,38%, aos 55.587 pontos (REUTERS/Nacho Doce)

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Da Redação

Publicado em 21 de outubro de 2013 às 10h03.

São Paulo - O pregão da Bovespa nesta segunda-feira, 21, está dividido entre dois grandes eventos domésticos. O primeiro, que acontece desde a abertura, refere-se ao exercício de opções sobre ações e que deve movimentar os papéis de Vale e Petrobras. Mas as atenções envolvendo a estatal petrolífera estão voltadas ao leilão do pré-sal no Campo de Libra, que acontece às 14 horas.

Em meio a tudo isso, os negócios locais devem monitorar a cautela externa, com os investidores na expectativa pela reabertura das divulgações dos indicadores econômicos norte-americanos. Às 10h08, o Ibovespa subia 0,38%, aos 55.587 pontos.

"Um dia histórico este 21 de outubro", avalia, em relatório o economista-chefe da Gradual Investimentos, André Perfeito. Ele se refere ao primeiro leilão do pré-sal brasileiro. O governo espera que ao menos um consórcio, formado provavelmente entre Petrobras e duas estatais chinesas (CNOOC e CNPC), apresente uma proposta.

No regime de partilha, a estatal petrolífera nacional deve ser a operadora de todos os campos do pré-sal, detendo participação mínima de 30%.

Segundo um operador, na última sexta-feira, 18, os investidores resolveram "bater" nas ações da Petrobras, em meio às apostas de que a fatia operacional da empresa seja maior do que os 30%, demandando um maior aporte de recursos a serem investidores, diante da menor atratividade do leilão.


Além disso, ele lembra que os papéis da blue chip estarão sob a influência do vencimento de opções. Outro papel que também deve sentir os efeitos das posições compradas e vendidas a serem exercidas é a Vale.

Como pano de fundo, os investidores seguem monitorando o comportamento dos mercados internacionais que iniciam a semana à deriva, na expectativa por um novo gatilho após o fim do impasse fiscal nos Estados Unidos.

Os investidores aguardam a retomada das divulgações de indicadores econômicos norte-americanos, a partir de hoje, mas o foco está concentrado no relatório oficial do mercado de trabalho dos EUA (payroll), que será conhecido apenas na terça-feira, 22.

É válido lembrar que, com o início do horário de verão, no Brasil, as Bolsas de Nova York passam a abrir às 11h30 (horário de Brasília). No horário acima, o futuro do S&P 500 avançava 0,06%.

Na agenda do dia, sai o índice de atividade de Chicago em setembro; às 12 horas é a vez das vendas de moradias usadas no mês passado e, às 12h30, saem os estoques norte-americanos de petróleo na semana até 11 de outubro. Ao mesmo tempo, a temporada de balanços ganha força, dividindo as atenções nos negócios.

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