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Bovespa cai, acompanhando pares mundiais

Às 11h18, A Bovespa caía 4,23%, aos 43.785,35 pontos


	Operadores na Bovespa: às 11h18, a bolsa caía 4,23%, aos 43.785,35 pontos
 (Germano Lüders/EXAME)

Operadores na Bovespa: às 11h18, a bolsa caía 4,23%, aos 43.785,35 pontos (Germano Lüders/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 24 de agosto de 2015 às 11h56.

São Paulo - A Bovespa é contaminada pela aversão a ativos de risco que toma conta dos mercados globais e, às 11h18, caía 4,23%, aos 43.785,35 pontos.

Há instantes, em Wall Street, as bolsas de Nova York também abriram em forte queda, diante do temor com a desaceleração da China e seus efeitos na economia global.

No mercado internacional, o petróleo opera em forte baixa, em meio à onda de quedas entre as commodities, levando a cotação a seus níveis mais baixos em mais de seis anos.

O minério de ferro caiu 4,1% no mercado chinês hoje. A ausência de novas medidas de estímulos pelo Banco do Povo da China (PBoC) durante o fim de semana é considerada um dos principais motivos por trás da forte liquidação vista hoje nas bolsas.

Na mínima hoje, o Ibovespa chegou a recuar 6,50%, aos 42.749 pontos. Desde fevereiro de 2009 o Ibovespa não caía abaixo dos 43 mil pontos, considerando a pontuação de fechamento.

Petrobras, Vale e siderúrgicas conduzem as perdas expressivas na abertura do pregão desta segunda-feira, após as bolsas chinesas despencarem mais de 8,5%. Há pouco, Petrobras recuava 7,93% (PN) e 7,83% (PN), enquanto Vale perdia 8,77% (PNA) e 8,62% (ON). Entre as siderúrgicas, CSN ON -8,53%, Gerdau PN -6,41%, Usiminas PNA -9,77%).

O principal risco na China é uma desaceleração estrutural de longo prazo ao invés de uma retração mais dura na economia no curto prazo, aponta o economista Larry Macquarie Hu.

Em nota, ele afirma que temores com uma desaceleração mais dura no curto prazo são exagerados e que é prematuro dizer que o banco central do país está sem munição para evitar uma desaceleração mais abrupta.

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