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Bovespa cai 0,5% acompanhando exterior

Apesar da baixa na sessão, o índice acumulou alta de 2,83% na semana


	Bovespa: apesar da baixa na sessão, o índice acumulou alta de 2,83% na semana
 (Germano Lüders/EXAME.com)

Bovespa: apesar da baixa na sessão, o índice acumulou alta de 2,83% na semana (Germano Lüders/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 23 de setembro de 2016 às 18h12.

São Paulo - O principal índice da Bovespa interrompeu uma sequência de quatro altas e fechou em baixa nesta sexta-feira, acompanhando o viés negativo em Wall Street e pressionado pelo recuo das ações da Petrobras .

O Ibovespa caiu 0,50 por cento, a 58.697 pontos.

Apesar da baixa na sessão, o índice acumulou alta de 2,83 por cento na semana, com ganhos nos quatro pregões anteriores.

O volume financeiro da sessão somou 5,59 bilhões de reais.

Os preços do petróleo despencaram quase 4 por cento no mercado futuro, em meio a sinais de que a Arábia Saudita e o Irã fizeram pouco progresso em direção ao acordo preliminar congelar a produção.

"Aumentou a desconfiança com relação a esse acordo... Isso puxou a Petrobras e arrastou a bolsa como um todo", disse o analista da corretora Guide Investimentos Rafael Ohmachi.

Em Wall Street, o S&P 500 caiu 0,57 por cento, com o setor de energia pressionado pelo queda nos preços do petróleo.

Apesar da baixa na sessão, os três principais índices acionários norte-americanos acumularam ganhos na semana.

Destaques

Petrobras PN perdeu 2,21 por cento e Petrobras ON recuou 3,67 por cento, pressionada pela queda nos preços do petróleo .

Kroton Educacional caiu 4,87 por cento, em um dos piores desempenhos do índice. O jornal Valor Econômico noticiou que o Ministério da Educação já deve cerca de 5 bilhões de reais em repasses do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), referentes às parcelas de julho, agosto e setembro que ainda não foram pagas, porque os contratos ainda não foram renovados neste segundo semestre.

Itaú Unibanco PN recuou 0,25 por cento, reduzindo o ritmo de baixa no fim dos negócios, depois de ter recuado 1,24 por cento mais cedo na sessão.

Fibria subiu 7,32 por cento, interrompendo sequência de sete quedas quando acumulou recuo de mais de 13 por cento, enquanto a Suzano Papel e Celulose PNA avançou 5,47 por cento, recuperando parte das perdas acumuladas nas últimas quatro sessões. Nesta sexta-feira, o Itaú BBA elevou a recomendação dos papéis das duas empresas para "outperform".

Também repercutia notícia da RISI, serviço de informações especializado do setor de papel e celulose, de que alguns fornecedores de celulose estariam pressionando por aumentos de preços -

Embraer teve valorização de 2,09 por cento, também entre os destaques de alta no índice. Na véspera, a Organização Mundial do Comércio (OMC) disse que a União Europeia fracassou em controlar subsídios à Airbus, em notícia considerada por analistas favorável à Embraer, uma vez que a empresa questiona subsídios semelhantes concedidos pelo Canadá à Bombardier.

Brasil Pharma, que não está no Ibovespa, subiu 4,88 por cento em meio a expectativas de venda de unidades, em estratégia para reduzir dívida.

Para ver as maiores baixas do Ibovespa, clique em Para ver as maiores altas do Ibovespa, clique em (Edição de Raquel Stenzel)

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