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Bovespa abre pressionada por Datafolha

Com a liderança de Dilma, a bolsa abriu em queda


	Bovespa: às 10h33, o Ibovespa recuava 0,16%, aos 58.282,75 pontos
 (Dado Galdieri/Bloomberg)

Bovespa: às 10h33, o Ibovespa recuava 0,16%, aos 58.282,75 pontos (Dado Galdieri/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 19 de setembro de 2014 às 11h28.

São Paulo - A liderança da presidente Dilma Rousseff (PT) nas intenções de voto para a corrida presidencial, desatando o empate técnico no cenário de primeiro turno com a principal adversária, Marina Silva (PSB), conforme o Datafolha, garantiu uma abertura em queda da Bovespa nesta sexta-feira, sinalizando uma continuidade da realização de lucros iniciada ontem.

Porém, o mercado acionário local tenta tirar proveito do sinal positivo exibido pelas praças internacionais, embaladas pela vitória do "não" à independência na Escócia. Em Nova York, as bolsas seguiram o viés de alta apontado pelos índices futuros e abriram no azul, com as atenções voltadas para a estreia das ações da Alibaba.

Às 10h33, o Ibovespa recuava 0,16%, aos 58.282,75 pontos, depois de oscilar entre uma pontuação mínima aos 57.883 pontos, em queda de 0,84%, e uma máxima aos 58.516 pontos, em alta de +0,24%.

A melhora do principal índice acionário também se dá diante da diminuição das perdas nas ações ON e PN da Petrobras, que caíam 0,30% e 0,05%, respectivamente. Banco do Brasil ON, por sua vez, perde 0,86%.

As ações do chamado "kit eleições" digerem os números da pesquisa Datafolha divulgada nesta madrugada, que mostrou que subiu para sete pontos a vantagem de Dilma contra Marina, com 37% contra 30%. Enquanto a presidente oscilou em alta em relação ao levantamento anterior, Marina caiu três pontos porcentuais.

Já o candidato do PSDB, Aécio Neves, passou de 15% para 17%. Em uma simulação de segundo turno, porém, persiste a situação de empate técnico. Marina ainda lidera, mas a diferença entre as duas, que já chegou a dez pontos porcentuais no fim de agosto, caiu agora para apenas dois pontos, 46% a 44%.

Ainda no front corporativo, destaque para o setor de telecomunicações, após a francesa Vivendi anunciar um acordo definitivo de venda da brasileira GVT para a espanhola Telefónica, o que inclui o recebimento de 4,66 bilhões de euros em dinheiro, além de 7,4% em ações da Telefônica Brasil e 5,7% da Telecom Itália. Ainda por volta do horário acima, Telefônica Brasil (Vivo) PN subia 0,58% e TIM ON ganhava 0,14%.

Já em Wall Street, os índices Dow Jones e S&P 500 avançavam 0,40% e 0,38%, em linha com o sinal positivo exibido nas bolsas europeias. Os investidores aguardam o único dado norte-americano previsto para o dia, referente aos indicadores antecedentes em agosto, às 11 horas.

Mas o destaque em Nova York fica com o início dos negócios com as ações do gigante chinês de comércio eletrônico Alibaba, que protagonizou ontem uma das maiores ofertas públicas iniciais de ações (IPO) do mundo - e a maior dos EUA, ao arrecadar US$ 21,8 bilhões. Os papéis estreiam hoje sob o símbolo "BABA".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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