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Bovespa abre em queda, mas vira com Fitch

A agência de classificação deu a entender que a nota BBB e a perspectiva estável do rating brasileiro não devem mudar este ano


	Bovespa: por volta das 10h25, o Ibovespa subia 0,27%, aos 51.323,42 pontos
 (Paulo Fridman/Bloomberg)

Bovespa: por volta das 10h25, o Ibovespa subia 0,27%, aos 51.323,42 pontos (Paulo Fridman/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 10 de abril de 2014 às 11h33.

São Paulo - A Bovespa abriu em queda leve nesta quinta-feira, 10, mas virou para o terreno positivo pouco depois, embora sem grande convicção. No exterior, dados ruins sobre a balança comercial da China pressionam as bolsas europeias e os futuros de Nova York, apesar de indicadores divulgados hoje sobre a economia dos EUA terem melhorado o sentimento dos investidores.

Além disso, a agência de classificação de risco Fitch disse hoje que os fundamentos do Brasil são compatíveis com o rating BBB e a perspectiva estável. A empresa afirmou que vai observar o próximo governo, em 2015, para analisar a adoção das diretrizes econômicas, dando a entender que uma mudança na nota soberana não deve acontecer este ano.

Por volta das 10h25 o Ibovespa subia 0,27%, aos 51.323,42 pontos. Entre os destaques de queda estavam Oi (-2,73%), Anhanguera (-2,16%) e Klabin (-2,05%). Já no campo positivo apareciam Prumo (+11,30%), Braskem (+3,14%) e ALL (+3,05%).

As ações da Sabesp tinham valorização de 0,01%, enquanto os investidores aguardam a decisão da Arsesp sobre a revisão nas tarifas da companhia. Nos EUA, o Dow Jones subia 0,04%, o Nasdaq recuava 0,03% e o S&P 500 tinha queda de 0,36%.

Na noite de quarta-feira, 9, a Administração Geral das Alfândegas da China informou que o país teve superávit comercial de US$ 7,71 bilhões em março, bem acima da previsão de US$ 1,75 bilhão. Entretanto, o saldo positivo foi resultado de uma queda de 6,6% nas exportações, quando se esperava alta de 4,2%, e um recuo de 11,3% nas importações, ante estimativa de alta de 2,8%.

Nos EUA, porém, as notícias foram animadoras. Os pedidos semanais de auxílio-desemprego caíram para 300 mil, o menor nível desde maio de 2007. Já o índice de preços das importações subiu 0,6% em março, acima da alta esperada, de 0,2%.

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