Mercados

Bovespa abre em queda com exterior e blue chips

O movimento foi acentuado, há pouco, com a piora das Bolsas de Nova York


	Bovespa: às 10h55, o Ibovespa caía 1,30%, aos 54.393,62 pontos, na mínima pontuação do dia. Na máxima, marcou 55.106 pontos, estável
 (BM&FBovespa/Divulgação)

Bovespa: às 10h55, o Ibovespa caía 1,30%, aos 54.393,62 pontos, na mínima pontuação do dia. Na máxima, marcou 55.106 pontos, estável (BM&FBovespa/Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2013 às 11h29.

São Paulo - Confirmando as expectativas, a Bovespa abriu em queda, puxada pela produção industrial abaixo do esperado na China e pelos comentários sobre a possível redução de estímulos econômicos nos Estados Unidos, que favorecem o dólar em detrimento do petróleo e dos mercados de ações.

O movimento foi acentuado, há pouco, com a piora das Bolsas de Nova York. Às 10h55, o Ibovespa caía 1,30%, aos 54.393,62 pontos, na mínima pontuação do dia. Na máxima, marcou 55.106 pontos, estável.

No mesmo horário, Petrobras ON caía 2,40% e Petrobras PN perdia 2,21%, figurando na terceira e na quarta posições do ranking de maiores baixas do índice à vista, respectivamente.

Gafisa ON refletia prejuízo 76% maior da empresa no primeiro trimestre de 2013 ante igual trimestre de 2012 e perdia 3,80%, na primeira colocação da lista de maiores quedas. Vale ON e PNA, com -1,78% e -1,82%, respectivamente, também pesavam. OGX ON, por sua vez, estava estável.

Os índices acionários de Nova York também exibiam sinais negativos. O Dow Jones tinha queda de 0,38%, o S&P 500 perdia 0,38% e o Nasdaq, -0,21%, no horário acima, deixando de lado a surpresa positiva com as vendas no varejo dos EUA.

As vendas do comércio varejista norte-americano contrariaram previsão de queda, de 0,4%, e subiram 0,1% em abril, ante março. Na comparação anual, as vendas subiram 3,7% em abril.

O dado de vendas de março foi revisado para queda de 0,5%, de um recuo anteriormente estimado em 0,4%. Já os estoques das empresas ficaram inalterados em março. A previsão era de aumento de 0,3%.


"Mas na Bovespa o que pesa é a China", lembrou um operador, referindo-se à produção industrial e vendas no varejo em abril na segunda maior economia do mundo.

"Os dados vieram divergentes, mas os investidores dão mais atenção à produção da indústria abaixo do esperado", disse.

A produção industrial da China cresceu 9,3% em abril, ante igual mês do ano anterior, após alta de 8,9% em março, na mesma base de comparação. O avanço de abril ficou abaixo das projeções (+9,5%).

Na margem, houve aumento de 0,87%. As vendas no varejo chinês, por sua vez, tiveram alta de 12,8% em abril, em relação a igual mês do ano anterior, após avanço de 12,6% em março ante março de 2012. Na margem, a alta foi de 1,23%.

Quanto ao Federal Reserve, segundo reportagem do Wall Street Journal, autoridades do banco central dos EUA mapearam uma estratégia para desacelerar o programa de US$ 85 bilhões em compras de bônus destinado a estimular a economia norte-americana.

O plano é reduzir o montante de bônus comprados mensalmente em passos cuidadosos, variando as compras conforme a confiança no mercado de trabalho e a inflação evoluir. O momento de iniciar a desaceleração, porém, ainda está debatido.

Acompanhe tudo sobre:AçõesB3bolsas-de-valores

Mais de Mercados

Mercado intensifica aposta em alta de 50 pontos-base na próxima reunião do Copom

Ação da Agrogalaxy desaba 25% após pedido de RJ e vale menos de um real

Ibovespa fecha em queda, apesar de rali pós-Fed no exterior; Nasdaq sobe mais de 2%

Reação ao Fomc e Copom, decisão de juros na Inglaterra e arrecadação federal: o que move o mercado