Mercados

Bovespa abre em queda, à espera de dados dos EUA

A bolsa tem uma nova composição nesta sexta com a saída das ações de OGX e a redistribuição de peso entre as ações do índice à vista


	Bovespa: às 10h10, o Ibovespa tinha queda de 0,11%, aos 54.197 pontos, na mínima
 (Getty Images)

Bovespa: às 10h10, o Ibovespa tinha queda de 0,11%, aos 54.197 pontos, na mínima (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de novembro de 2013 às 09h47.

São Paulo - A Bovespa tem uma nova composição da principal carteira teórica a partir do pregão desta sexta-feira, 01, com a saída das ações de OGX e a redistribuição de peso entre as ações do índice à vista. Contudo, os negócios locais devem ter uma sessão de "ressaca", em meio aos ajustes finais demandados até quinta-feira.

Mas a agenda econômica do dia está no foco, com os dados de atividade industrial na China e no Brasil podendo agitar as ações das exportadoras bem como das empresas ligadas à demanda doméstica.

Já os indicadores norte-americanos previstos para esta sexta podem definir um rumo para os mercados. Às 10h10, o Ibovespa tinha queda de 0,11%, aos 54.197 pontos, na mínima.

Sem OGX, as ações de Vale, Petrobras, bancos e siderúrgicas, entre outras empresas, aumentaram a participação no Ibovespa, que passou a ter 72 ativos, de 66 empresas.

Em seu último dia no índice à vista, OGX ON fechou com queda de 23,53%, cotada a R$ 0,13, com 7.655 negócios e giro financeiro de R$ 871 milhões. Em um mês, a OGX ON acumulou recuo de 38,10%.

Dessa forma, as atenções se voltam para os indicadores econômicos. À espera da agenda norte-americana, o futuro do S&P 500 subia 0,20%, às 10h10. Logo mais, às 11 horas, será divulgada a leitura final de outubro do índice Markit de atividade do setor industrial e, às 12 horas, é a vez do índice ISM de atividade industrial no mês passado.


Também é destaque o discurso dos dirigentes do Fed de Chicago, Charles Evans, e do Fed de Saint Louis, James Bullard - ambos têm direito à voto no Fomc. As montadoras divulgam as vendas de automóveis em outubro.

Já a atividade industrial da China obteve mais dois bons resultados em outubro, confirmando a percepção de recuperação, o que pode dar ritmo aos papéis da Vale.

Leitura final do índice dos gerentes de compras (PMI) industrial do país medido pelo HSBC confirmou o nível de 50,9 no mês passado - o maior em sete meses -, ante 50,2 em setembro. O PMI industrial oficial, por sua vez, superou a projeção e alcançou 51,4 em outubro, de 51,1 no mês anterior.

No Brasil, a produção industrial subiu 0,7% em setembro ante agosto, na série com ajuste sazonal, informou o IBGE. O resultado veio dentro do intervalo das expectativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções (de +0,4% a +2%) e abaixo da mediana, que apontava alta de 1,2%. Em relação a setembro de 2012, a produção subiu 2%. Nesta comparação, sem ajuste, as estimativas variavam de alta de 1% a alta 4,7%, com mediana positiva de 3%.

Além disso, a produção industrial caiu 1,4% no terceiro trimestre deste ano, ante o período anterior. A queda foi maior que a mediana das estimativas colhidas pelo AE Projeções com instituições do mercado financeiro, de -1,20%, mas ficou dentro do intervalo das previsões (-0,70% a -1,42%). Na comparação com o terceiro trimestre de 2012, o resultado foi de avanço de 0,8%. As estimativas, nesta comparação, iam de alta de 0,50% a 1,40%, com mediana de 1,05%.

Acompanhe tudo sobre:AçõesB3bolsas-de-valoresIbovespaMercado financeiro

Mais de Mercados

Venda de títulos por meio do Tesouro Direto será suspensa na terça por conta de greve de servidores

Goldman Sachs rebaixa Azul de compra para neutro e vê incertezas na renegociação de dívida

Ibovespa fecha em leve queda com fiscal no radar; Santos Brasil dispara 16%

Mercados abrem a semana com pessimismo na Europa e China no radar