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Bovespa abre em alta, mas pode perder fôlego

O pregão pode ser igual ao de ontem, com abertura em alta e pouco fôlego ao longo do dia

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 11 de novembro de 2011 às 10h47.

São Paulo - A Bovespa deve ter um pregão parecido com o da véspera, o que significa que, depois da abertura em alta e da manhã firme, deve perder o fôlego ao longo do dia. O fato de ser feriado na terça-feira no Brasil e o final de semana reservar emoções na Itália devem levar muitos investidores a realizar operações intraday, preferindo não passar o final de semana comprados. O Ibovespa abriu em alta e operava, às 11h25, com ganho de 1,48%, aos 58.172 pontos.

Ontem, depois de um início promissor, à tarde o ritmo foi enfraquecendo e, no final, o Ibovespa recuou 0,40%, para o menor nível desde 26 de outubro passado (57.143,79 pontos). Hoje, é feriado do Dia do Veterano nos EUA e, embora as bolsas por lá funcionem, o volume deve ser mais enxuto. O mesmo pode acontecer no Brasil, segundo os especialistas.

A avaliação pela manhã é de que o clima está mais tranquilo na Europa, onde o Senado da Itália aprovou a lei do orçamento de 2012, que deve seguir agora para votação final na Câmara Baixa do Parlamento, amanhã. Concluído esse processo, estará aberto o caminho para que o primeiro-ministro Silvio Berlusconi renuncie, caso ele cumpra com o prometido no início da semana. A expectativa é de que Mario Monti assuma o cargo, formando um governo técnico que deverá implementar medidas austeras para restaurar a estabilidade do país.

Também técnico será o governo de Lucas Papademos na Grécia. Ele assume o cargo de primeiro-ministro do país nesta sexta e já avisou que o novo governo terá um mandato específico para implementar o novo plano de ajuda da União Europeia, no valor de 130 bilhões de euros.

Hoje é o penúltimo dia para a divulgação dos balanços do terceiro trimestre e a agenda está carregada. Um dos principais destaques é Petrobras, que anuncia seus números depois do fechamento do mercado. Os especialistas ouvidos pela Agência Estado acreditam que a petrolífera entregará seu menor lucro líquido trimestral dos últimos anos, de R$ 5,418 bilhões, na média das previsões. Isso pode influenciar o comportamento dos papéis ao longo do dia, embora os especialistas acreditem que o resultado já tenha sido precificado.

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