São Paulo - A Bovespa conseguiu se firmar em alta na abertura do pregão desta segunda-feira, 15, depois de acumular forte desvalorização de mais de 11% nas últimas duas semanas.

O índice à vista se mantém no azul amparado por uma recuperação dos papéis de Vale e do setor financeiro, enquanto Petrobras joga contra e pressiona o Ibovespa, em meio a uma série de denúncias envolvendo a estatal.

Às 10h30, o Ibovespa avançava 0,53%, aos 48.255,92 pontos, enquanto, na contramão, Petrobras ON e PN perdiam 2,22% e 1,58%, respectivamente.

No mesmo horário, Vale ON subia 0,95%, Vale PNA avançava 0,43% e Itaú Unibanco PN, principal papel da carteira do índice à vista, exibia ganho de 1,45%.

A Petrobras acabou adiando a divulgação do balanço não auditado referente ao terceiro trimestre, esperado para a última sexta-feira, 12. De acordo com a estatal, o adiamento se deve a novos fatos ocorridos após o dia 13 de novembro relacionados à Operação Lava Jato.

Agora, o mercado especula sobre a eventual saída da presidente da companhia, Graça Foster, embora a presidente Dilma Rousseff não tenha demonstrado intenção de afastar a executiva.

No mercado acionário internacional, a alta do petróleo traz certo alívio ao agentes e mantém as praças europeias no positivo, assim como os índices futuros em Nova York. Às 10h30, o Brent para janeiro subia 1,47%, a US$ 62,76 por barril, na ICE.

O petróleo para o mesmo mês tinha alta de 0,81%, a US$ 58,28 por barril, na Nymex.

Na Grécia, a trégua é proporcionada por pesquisa de opinião que mostraram o partido de oposição Syriza perdendo espaço em uma possível eleição direta no país. Por volta das 10h20, o índice Athex da bolsa de Atenas subia 2,30%, aos 843,41 pontos.