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Bolsas se recuperam, mas Japão segue na pauta

No plano econômico, as expectativas se concentram agora numa eventual intervenção do banco central japonês no mercado de câmbio

O Nikkei da Bolsa de Tóquio, contudo, voltou a destoar de seus pares e recuou 1,44 por cento (Getty Images)

O Nikkei da Bolsa de Tóquio, contudo, voltou a destoar de seus pares e recuou 1,44 por cento (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 17 de março de 2011 às 13h40.

São Paulo - A quinta-feira era de recuperação nas principais praças acionárias ocidentais, com investidores aproveitando a trégua de mais notícias negativas sobre o Japão para comprar ações baratas após dias seguidos de fortes perdas.

Os índices nos Estados Unidos subiam mais de 1 por cento, o europeu FTSEurofirst 300 avançava quase 2 por cento, enquanto o Ibovespa apreciava-se 0,4 por cento. O índice de volatilidade da CBOE despencava mais de 10 por cento.

O Nikkei da Bolsa de Tóquio, contudo, voltou a destoar de seus pares e recuou 1,44 por cento.

Helicópteros militares e caminhões de bombeiros jogavam água na superaquecida usina nuclear de Fukushima, depois que os planos iniciais de resfriamento do local foram adiados por conta dos elevados índices de radiação.

No plano econômico, as expectativas se concentram agora numa eventual intervenção do banco central japonês no mercado de câmbio, após na véspera o iene disparar à máxima recorde ante o dólar, com a moeda norte-americana chegando a valer na mínima 76,25 ienes.

Nesta sessão, por outro lado, o dólar ganhava algum fôlego ante a moeda japonesa, mas recuava frente ao euro. Tal movimento influenciava a queda de 0,9 por cento da divisa norte-americana frente a uma cesta de moedas.

O desempenho do dólar ocorria em meio à alta dos preços do petróleo, por temores com a instabilidade política no Oriente Médio. O Barein, por exemplo, prendeu pelo menos seis líderes da oposição, um dia depois de receber críticas dos Estados Unidos, seu aliado, por causa da repressão sangrenta aos protestos.

No Brasil, o dólar operava praticamente estável ante o real, após ter cedido pela manhã. As projeções de juros também oscilavam perto do ajuste anterior, num dia de agenda doméstica fraca.

Da pauta de balanços, destaque para o lucro de 356 milhões de reais apurado pela Braskem no quarto trimestre do ano passado. Em 2010, a empresa lucrou 1,89 bilhão de reais, montante quase cinco vezes maior na comparação com os 12 meses anteriores.

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