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Bolsas de NY abrem sem direção comum com AIG

Nova York - As Bolsas de Nova York abriram em um clima de cautela e sem direção comum. Além das preocupações com a Grécia, que não sai do radar dos investidores, as ações da seguradora American International Group (AIG) despencaram no pré-mercado em Wall Street após a divulgação do balanço do quarto trimestre. Às 11h35 […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h43.

Nova York - As Bolsas de Nova York abriram em um clima de cautela e sem direção comum. Além das preocupações com a Grécia, que não sai do radar dos investidores, as ações da seguradora American International Group (AIG) despencaram no pré-mercado em Wall Street após a divulgação do balanço do quarto trimestre. Às 11h35 (de Brasília), o Dow Jones subia 0,13%, o Nasdaq caía 0,09% e o S&P 500 ganhava 0,12%. O mercado recebeu com ceticismo a revisão em alta do Produto Interno Bruto (PIB) norte-americano do quarto trimestre, questionando se a tendência será mantida. Após a abertura, serão divulgados outros indicadores, como o índice ISM de Chicago de atividade do setor industrial, o sentimento do consumidor da Universidade de Michigan e as vendas de imóveis usados.

A seguradora American International Group (AIG) obteve prejuízo de US$ 8,87 bilhões (US$ 65,51 por ação) no quarto trimestre do ano passado, 86% menor que o de US$ 61,66 bilhões (US$ 458,99 por ação) registrado em igual período do ano anterior, que havia sido o maior prejuízo de uma companhia na história. Com a melhoria do mercado de ações, os ganhos contábeis na divisão de produtos financeiros e a renda mais alta com investimentos contribuíram para o lucro líquido da AIG, mas não compensaram o fato de que suas principais operações de seguro continuam fracas. O prejuízo operacional dos negócios com seguros gerais do grupo aumentou, enquanto os prêmios líquidos recuaram 2,2%. A companhia ainda enfrenta dificuldade para honrar os mais de US$ 90 bilhões recebidos em ajuda do governo dos EUA no final de 2008.

O Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA cresceu à taxa anualizada de 5,9% no quarto trimestre do ano passado, o ritmo mais rápido desde o terceiro trimestre de 2003, segundo o Departamento do Comércio. Há um mês, o Departamento do Comércio havia estimado crescimento de 5,7% do PIB no quarto trimestre. O PIB teve expansão de 2,2% no terceiro trimestre do ano passado. O dado revisado ficou em linha com a estimativa dos analistas.

Os planos da Grécia de vender no mínimo US$ 2 bilhões em bônus globais nos EUA e na Ásia foram adiados, disse Filio Lanara, uma porta-voz do Ministério das Finanças. "O roadshow (apresentação) ainda está em pé, mas foi adiado porque o ministro das Finanças está ocupado com obrigações na Grécia, visitas das autoridades da UE e trabalhos parlamentares", afirmou. "Não marcamos uma data ainda, mas acontecerá", acrescentou.

Paralelamente, uma autoridade do governo informou que a União Europeia está pressionando a Grécia para urgentemente adotar medidas adicionais de austeridade, equivalentes a 4 bilhões de euros, se pretende atingir seu objetivo de cortar profundamente o déficit de seu orçamento em quatro pontos porcentuais este ano. Autoridades da União Europeia, o FMI e do Banco Central Europeu (BCE) estiveram em Atenas desde o começo da semana para avaliar o andamento de cortes no deficitário orçamento grego. As informações são da Dow Jones.

 

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