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Bolsas fecham em alta consistente após dados positivos do emprego nos EUA

Departamento de Trabalho dos EUA revelou, antes do pregão, que o país criou 223 mil empregos em maio, e a taxa de desemprego recuou para 3,8% no mês

Wall Street: Índice Dow Jones teve alta de 0,90%, o S&P 500 subiu 1,08% e o Nasdaq fechou com ganho de 1,51%, nesta sexta (1º) (Spencer Platt/Site Exame)

Wall Street: Índice Dow Jones teve alta de 0,90%, o S&P 500 subiu 1,08% e o Nasdaq fechou com ganho de 1,51%, nesta sexta (1º) (Spencer Platt/Site Exame)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 1 de junho de 2018 às 19h36.

São Paulo - As bolsas de Nova York fecharam em alta consistente nesta sexta-feira, 1º de junho, amparadas pelos dados positivos sobre o mercado de trabalho nos Estados Unidos trazidos pelo relatório de emprego conhecido como payroll. Além disso, as definições de novos governos na Itália e na Espanha contribuíram para atenuar a busca por ativos considerados seguros, em um movimento que favorece papéis considerados mais arriscados, como ações.

O índice Dow Jones teve alta de 0,90%, encerrando aos 24.635,21 pontos, mas recuando 0,48% no acumulado da semana. Já o S&P 500 subiu 1,08% nesta sexta, para os 2.734,62 pontos, com avanço semanal de 0,49%. O Nasdaq, por sua vez, fechou com ganho de 1,51%, aos 7.554,33 pontos, e na semana escalou 1,62%.

Antes do pregão abrir em Nova York, o Departamento de Trabalho dos EUA revelou que o país criou 223 mil empregos em maio e a taxa de desemprego recuou de 3,9% em abril para 3,8% no mês passado. Os números superaram as expectativas de analistas consultados pelo Wall Street Journal, que previam geração de 190 mil vagas e a manutenção da taxa de desemprego em 3,9%.

Some-se a isso que o salário médio por hora dos trabalhadores nos EUA subiu 0,30% no mês passado ante abril, ou US$ 0,08, para US$ 26,92 por hora, acima da previsão de acréscimo de 0,20%. Na comparação anual, o aumento foi de 2,7%.

Com os dados animadores reiterando o fortalecimento da economia americana e a despeito do mau humor gerado na quinta pela confirmação da tarifação das importações de aço e alumínio de México, Canadá e União Europeia, investidores voltaram à ponta compradora.

Ações do setor bancário tiveram destaque, já que o aumento dos salários e o recuo do desemprego apontados pelo Departamento do Trabalho levaram à intensificação das apostas em um total de quatro altas de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) em 2018. Os papéis do Morgan Stanley ganharam 2,13%, os do Goldman Sachs subiram 1,09%, os do Bank of America Merril Lynch ascenderam 1,24% e os do Wells Fargo, 1,30%.

Sem pesar tanto quanto os fatores internos, as definições políticas na Europa ainda assim ajudaram a relativa retomada do apetite a risco. Enquanto na Itália o gabinete liderado pelo agora premiê Giuseppe Conte foi empossado com nomes indicados pelos populistas Movimento 5 Estrelas (M5S) e Liga, o Congresso dos Deputados da Espanha aprovou a substituição no cargo de primeiro ministro de Mariano Rajoy pelo líder do Partido Socialista (PSOE), Pedro Sánchez.

Num prenúncio do assunto que pode voltar à pauta dos mercados acionários nos próximos pregões, o presidente americano, Donald Trump, anunciou que irá, afinal, a Cingapura em 12 de junho para uma reunião com o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un. (Com informações da Dow Jones Newswires)

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