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Bolsas europeias sobem à espera de fim de conflito líbio

Londres - Os principais índices do mercado de ações da Europa fecharam em alta, impulsionados pela expectativa de um fim no conflito entre insurgentes e forças oficiais na Líbia, fator que beneficiou os papéis do setor de energia, em particular, os de empresas que operavam no país antes do início dos confrontos, como a italiana […]

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Da Redação

Publicado em 22 de agosto de 2011 às 14h57.

Londres - Os principais índices do mercado de ações da Europa fecharam em alta, impulsionados pela expectativa de um fim no conflito entre insurgentes e forças oficiais na Líbia, fator que beneficiou os papéis do setor de energia, em particular, os de empresas que operavam no país antes do início dos confrontos, como a italiana Eni.

O índice pan-europeu Stoxx 600 subiu 1,77 ponto, ou 0,79%, para 224,90 pontos. Na Bolsa de Londres, o FTSE-100 avançou 54,54 pontos, ou 1,08%, para 5.095,30 pontos. Em Paris, o CAC 40 ganhou 34,37 pontos, ou 1,14%, para 3.051,36 pontos. Na Bolsa de Frankfurt, o Xetra DAX fechou em baixa de 6,22 pontos, ou 0,11%, a 5.473,78 pontos.

Em Milão, o índice FTSE MIB subiu 259,31 pontos, ou 1,78%, para 14.861,64 pontos. O IBEX 35, da Bolsa de Madri, avançou 152,00 pontos, ou 1,87%, para 8.293,90 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 teve alta de 91,94 pontos, ou 1,53%, para 6.104,63 pontos. O ASE, da Bolsa de Atenas, perdeu 21,24 pontos, ou 2,21%, para 940,72 pontos.

Entre os destaques da sessão, as ações da Eni subiram 6,2% em Milão. A companhia era a maior petrolífera na Líbia antes de começarem os conflitos decorrentes de um levante popular contra o governante do país, Muamar Kadafi. Após meses de confrontos, as forças contrárias ao regime de Kadafi chegaram no fim de semana a Trípoli, a capital líbia, e tomaram a cidade, que abriga o complexo militar de Kadafi.

Analistas do Deutsche Bank avaliaram que, depois da Eni, as petrolíferas com maior exposição relativa à Líbia eram a austríaca OMV e a espanhola Repsol YPF, que avançaram 5,1% e 3%, respectivamente.

Fora do setor petrolífero, subiram os papéis do segmento de defensivos, como as farmacêuticas. A GlaxoSmithKline registrou ganho de 2,8% em Londres e a Roche avançou 3% em Zurique. A Roche teve a recomendação de seus papéis elevada de "manter" para "comprar", pelo Royal Bank of Scotland. Entre as prestadoras de serviços públicos, a E.ON. fechou em alta de 3,6%.

No setor bancário, a volatilidade continua. As ações do Crédit Agricole, que ao longo da sessão chegou a subir quase 3,5%, terminou o pregão em baixa de 1,6%. O Royal Bank of Scotland perdeu 5,3%. As informações são da Dow Jones.

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