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Bolsas europeias fecham sem direção única

O índice pan-europeu Stoxx 600 encerrou a sessão com baixa de menos de 1 ponto, a 341,97


	Bolsa de Londres: bolsa reagiu em alta a uma entrevista do presidente do BoE à rádio BBC 4
 (Jason Alden/Bloomberg)

Bolsa de Londres: bolsa reagiu em alta a uma entrevista do presidente do BoE à rádio BBC 4 (Jason Alden/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 27 de junho de 2014 às 16h00.

São Paulo - As bolsas europeias fecharam sem direção única nesta sexta-feira, divididas entre indicadores mistos da região e comentários do presidente do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), Mark Carney.

O índice pan-europeu Stoxx 600 encerrou a sessão com baixa de menos de 1 ponto, a 341,97. Na semana, porém, a queda do índice foi de 1,8%, a maior desde meados de abril.

Uma longa série de dados econômicos foi divulgada hoje na Europa. A maior surpresa positiva foi na França, onde os gastos dos consumidores avançaram 1% em maio ante abril, superando de longe a previsão dos analistas, de alta de 0,2%.

Também houve melhora na confiança das empresas na Itália. Por outro lado, o índice de sentimento econômico da zona do euro caiu para 102,0 em junho, de 102,6 em maio, contrariando a expectativa de aumento, a 103,0.

Nos EUA, o único indicador previsto no dia, o índice de confiança do consumidor medido pela Reuters/Universidade de Michigan, veio melhor que o esperado, mas não teve impacto significativo nos mercados financeiros, seja na Europa ou em Nova York.

Em Londres, a bolsa reagiu em alta a uma entrevista de Carney à rádio BBC 4. Segundo o presidente do BoE, a primeira alta na taxa de juros no Reino Unido deve acontecer no segundo semestre de 2014 ou em 2015.

Contudo, Carney destacou que o ciclo de alta deve levar o país a um nível de juro menor que o historicamente observado.

O banqueiro central disse que o "novo normal" parece ser uma taxa próxima de 2,5% e que o "velho normal" era de 5,0%.

Atualmente, a taxa básica britânica está na mínima histórica de 0,5%.

Com isso, o índice FTSE, das ações mais negociadas na capital inglesa, avançou 0,34%, a 6.757,77 pontos. Se destacaram em Londres empresas imobiliárias, como Taylor Wimpey (+3,6%) e Barratt Developments (+3,2%), e a Rolls-Royce (+2,2%).

O mercado em Frankfurt teve ligeira alta, de 0,10%, com o índice DAX subindo a 9.815,17 pontos, após a taxa de inflação anual da Alemanha ficar em 1,0% em junho, em linha com o esperado.

Em outras partes da Europa, o dia foi de perdas. Em Paris, o CAC 40 mostrou ligeira recuo de 0,06%, a 4.436,99 pontos, após um pregão volátil.

Na bolsa espanhola, o índice IBEX 35, que reúne os papéis mais líquidos em Madri, caiu 0,26%, a 10.959,90 pontos. Em Milão, o FTSE Mib cedeu 0,30%, a 21.319,76 pontos, e a seguradora UnipolSai liderou as perdas, com queda de 2,5%.

Já o índice PSI 20, de Lisboa, teve o pior desempenho desta sexta-feira, com baixa de 1,65%, a 6.853,93 pontos. Pesaram no mercado português as ações do Banco Espírito Santo (-11,43%) e da Portugal Telecom (-5,64%), o maior acionista da instituição financeira.

Na semana, a desvalorização foi generalizada. Lisboa perdeu 3,45%, seguida por Milão (-3,21%), Paris (-2,30%), Madri (-1,75%), Frankfurt (-1,72%) e Londres (-0,99%). Com informações da Dow Jones Newswires.

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