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Bolsas europeias fecham sem direção única

Os investidores passaram a sessão digeriindo o acordo anunciado pelo Congresso dos EUA


	Mulher olha painel com movimento do índice FTSE 100: em Londres o índice FTSE-100 fechou na máxima, com alta de 0,07%, aos 6.576,16 pontos
 (Lionel Healing/Stringer)

Mulher olha painel com movimento do índice FTSE 100: em Londres o índice FTSE-100 fechou na máxima, com alta de 0,07%, aos 6.576,16 pontos (Lionel Healing/Stringer)

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Da Redação

Publicado em 17 de outubro de 2013 às 14h47.

Londres - As bolsas europeias fecharam sem uma direção única nesta quinta-feira, 17, depois de operarem em baixa durante a maior parte da sessão enquanto os investidores digeriam o acordo anunciado pelo Congresso dos EUA para reabrir o governo e suspender o limite de endividamento do país. O acordo deu fim ao impasse fiscal, mas analistas destacaram que ele é apenas uma solução temporária para o problema.

"Em termos de trabalho a fazer, o orçamento precisa ser renegociado dentro de dois meses, o governo será reaberto e financiado por apenas três meses e a questão do teto da dívida foi adiada por quatro meses. A reação fria do mercado sugere que ele já está precificando um retorno do impasse em dezembro, janeiro e fevereiro", comentou Mike van Dulken, diretor de pesquisa da Accendo Markets.

O índice pan-europeu Stoxx Europe 600 subiu 0,1%, a sexta alta seguida, para 315,98 pontos, o nível mais alto em mais de cinco anos. Entre as ações que ajudaram a sustentar o índice esteve a Nestlé, que terminou o pregão com alta de 3,1% na Bolsa de Zurique depois de afirmar que está no caminho certo para alcançar um crescimento orgânico anual de "cerca de 5%", em linha com sua meta de longo prazo de crescimento entre 5% e 6%. Por outro lado, as ações da Royal KPN caíram 7,9% na Bolsa de Amsterdã em reação à notícia de que a América Móvil desistiu de fazer uma oferta para comprar a empresa de telecomunicações holandesa.


Em Londres o índice FTSE-100 fechou na máxima, com alta de 0,07%, aos 6.576,16 pontos. SABMiller, a segunda maior cervejaria do mundo, anunciou que sua receita cresceu 4,0% nos seis meses até 30 de setembro, enquanto o volume total de vendas de bebidas aumentou 2,0%. As ações da empresa terminaram a sessão em alta de 4,18%.

A Bolsa de Frankfurt teve queda de 0,38% no índice DAX, para 8.811,98 pontos. E.ON recuou 3,0% depois de ter a recomendação para suas ações rebaixada pelo UBS para "vender", já Retailer Metro subiu 1,4% após confirmar suas projeções de ganhos.

O índice CAC-40, da Bolsa de Paris, perdeu 0,10%, para 4.239,64 pontos. A companhia de energia EDF subiu 0,9% em seguida a notícias de que fechou um acordo com o governo do Reino Unido para construir dois reatores nucleares junto com parceiros da China. Carrefour, que anunciou resultados trimestrais melhores que o esperado, subiu 3,1%.

Na Bolsa de Milão o índice FTSE MIB recuou 0,40%, para 19.198,10 pontos, influenciado também por uma correção após os ganhos registrados nos últimos dias. Intesa Sanpaolo e Mediobanca caíram 0,5%, enquanto UniCredit subiu 0,6%. Fiat teve um dos piores desempenhos e fechou em queda de 2,3%.

Em Madri o índice Ibex-35 subiu 0,39%, para 9.918,00 pontos, com destaque para a alta de 3,7% da Gas Natural. A Bolsa de Lisboa também terminou a sessão em território positivo, com ganho de 0,13%, para 6.340,20 pontos. Galp Energia avançou 0,44%. Fonte: Dow Jones Newswires.

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