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Bolsas europeias fecham sem direção única

O índice pan-europeu Stoxx 600 teve queda de 0,29%, para 299,44 pontos


	Em Frankfurt o índice DAX terminou a sessão com queda de 0,20%, aos 8.314,23 pontos
 (Bolsa de Frankfurt)

Em Frankfurt o índice DAX terminou a sessão com queda de 0,20%, aos 8.314,23 pontos (Bolsa de Frankfurt)

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Da Redação

Publicado em 23 de julho de 2013 às 14h43.

Londres - As bolsas europeias fecharam nesta terça-feira, 23, sem uma direção única, depois de operarem em alta durante a maior parte da sessão puxadas por ações do setor de telecomunicações.

Dados fracos sobre a economia dos EUA - em especial o recuo no índice de atividade regional do Federal Reserve de Richmond em julho - decepcionaram os investidores e contribuíram para a inversão dos sinais. O índice pan-europeu Stoxx 600 teve queda de 0,29%, para 299,44 pontos.

O índice FTSE-100 caiu 0,39% em Londres e fechou aos 6.597,44 pontos, a mínima da sessão. EasyJet recuou 3,7% depois de ser rebaixada de "overweight" para "neutra" pelo HSBC.

A companhia de petróleo Tullow Oil, que informou ter abandonado um poço de exploração em Moçambique porque ele não contém volumes comercializáveis de hidrocarbonetos, perdeu 6,6%.

Em Frankfurt o índice DAX terminou a sessão com queda de 0,20%, aos 8.314,23 pontos. A empresa aérea Lufthansa liderou o declínio entre as principais ações da bolsa, com -2,7%.

Por outro lado, Deutsche Telekom subiu 1,66%, impulsionada pela notícia de que a holandesa Royal KPN chegou a um acordo para vender sua unidade alemã de telefonia móvel, a E-Plus, para a unidade alemã da Telefónica, em uma transação avaliada em 8,1 bilhões de euros (US$ 10,7 bilhões) que vai criar a maior operadora de telefonia móvel da Alemanha.

Paris teve queda de 0,43% no índice CAC-40, para 3.923,09 pontos, o nível mais baixo da sessão. Bouygues e Vivendi subiram 6,9% e 2,4%, respectivamente, após anunciarem que iniciaram negociações exclusivas para compartilhar partes das redes de telefonia móvel na França.


Por outro lado, STMicroelectronics despencou 10% em reação à divulgação ontem de um prejuízo de US$ 152 milhões no segundo trimestre deste ano, em comparação com US$ 75 milhões um ano antes. A receita caiu 4,8%, para US$ 2,05 bilhões.

A Bolsa de Madri, no entanto, fechou a sessão com um ganho de 1,35%, aos 8.073,70 pontos. O Banco Central da Espanha afirmou que a economia do país deve ter tido contração de 0,1% no segundo trimestre deste ano, em relação ao primeiro. Apesar de ainda negativo, esse é o sinal mais recente de que a Espanha pode estar perto de sair da recessão iniciada em 2011.

Além disso, o Tesouro Espanhol vendeu 3,520 bilhões de euros em títulos de três e nove meses em um leilão, levemente acima do pretendido e com queda no custo. Entre as ações em destaque, BBVA subiu 3,4% e Telefónica ganhou 2,3%.

Em Milão o índice FTSE MIB fechou com leve alta, de 0,03%, aos 16.238,58 pontos. Segundo um operador, o sentimento predominante durante a sessão foi de otimismo, mas o baixo volume de negócios limitou os ganhos.

Entre os melhores desempenhos do dia esteve a Telecom Italia, que subiu 6,7% diante da expectativa de que as atividades de fusões e aquisições no setor de telecomunicações da Europa ganhem força. Fiat Industrial avançou 1,0% depois de os acionistas da CNH Global aprovarem a fusão entre as duas empresas.

O índice PSI-20 da Bolsa de Lisboa subiu 0,02%, para 5.652,41 pontos, sustentado pelas ações da Portugal Telecom, que fecharam com +4,56% em um dia de valorização das ações do setor de telecomunicações após a aquisição da E-Plus pela Telefónica. Fonte: Dow Jones Newswires.

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