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Bolsas europeias fecham em alta com ganhos em NY

Os investidores receberam de maneira positiva as notícias sobre uma amenização dos conflitos na Ucrânia


	Sede da Bolsa de Milão, na Itália: a Bolsa de Milão foi a única entre as principais a encerrar o pregão em baixa
 (Vittorio Zunino Celotto/Getty Images)

Sede da Bolsa de Milão, na Itália: a Bolsa de Milão foi a única entre as principais a encerrar o pregão em baixa (Vittorio Zunino Celotto/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 21 de fevereiro de 2014 às 15h36.

São Paulo - Os mercados acionários da Europa fecharam majoritariamente em alta nesta sexta-feira, 21, acompanhando os ganhos em Wall Street após uma semana de indicadores divergentes da região e dos EUA.

Os investidores receberam de maneira positiva as notícias sobre uma amenização dos conflitos na Ucrânia.

Por outro lado, a Bolsa de Milão foi a única entre as principais a encerrar o pregão em baixa, com os agentes do mercado à espera do anúncio dos ministros que devem compor o novo governo italiano. O índice Stoxx Europe 600 fechou em alta de 0,39%, aos 336,09 pontos, com um avanço de 0,83% na semana.

Em meio a uma aparente amenização das tensões na Ucrânia, os líderes da oposição assinaram um acordo com o presidente Viktor Yanukovych e mediadores da União Europeia (UE) para a realização de eleições antecipadas e a formação de uma novo governo, na expectativa de encerrar a violenta crise política no país.

O acordo pode significar o principal passo para encerrar a crise que se refere, entre outras coisas, ao futuro e à identidade da Ucrânia. Uma questão importante é se os milhares de manifestantes acampados na principal praça central de Kiev vão acatar o pacto assinado pelas lideranças.

Dois porta-vozes da oposição disseram que o acordo foi assinado no gabinete do presidente ucraniano nesta sexta-feira, mas não divulgaram detalhes.

As notícias vindas da Ucrânia contribuíram para o sentimento positivo dos investidores em um dia de poucos indicadores econômicos. Entre os números da região divulgados hoje, dois dados vieram do Reino Unido. As vendas no varejo caíram 1,5% em janeiro ante dezembro, mas avançaram 4,3% na comparação anual.


O resultado mensal veio em linha com a expectativa, mas a variação anual ficou abaixo da previsão de alta de 4,6%. Além disso, o setor público do país registrou um superávit de 4,718 bilhões de libras em janeiro, o pior resultado mensal de janeiro desde 2010.

Os ganhos em Wall Street também ajudaram a sustentar a tendência de valorização observada nas bolsas da Europa. Apesar de um indicador fraco do setor de moradia norte-americano, os índices de Nova York operaram em terreno positivo.

O índice FTSE-100, da Bolsa de Londres, fechou com alta de 0,37%, a 6.838,66 pontos. O aumento semanal do índice foi de 2,62%. Contribuindo para o avanço, a Vodafone encerrou o dia em alta de 3% após a empresa de telecomunicações afirmar que o acordo para vender sua participação de 45% na Verizon Wireless para a Verizon Communications foi concluído nesta sexta-feira.

Na Bolsa de Frankfurt, o índice DAX subiu 0,40%, aos 9.656,95 pontos. Na semana, o índice teve queda de 0,06%. Entre os principais avanços, a Infineon e a Deutsche Boerse ganharam 2,5% nesta sexta-feira.

Na Bolsa de Paris, o índice CAC-40 fechou com ganhos de 0,59%, a 4.381,06 pontos. Na semana, o índice teve queda de 0,94%. Ações de empresas do setor industrial lideraram os ganhos hoje: os papéis do Saint-Gobain subiram 3,8% e os da Technip avançaram 2,5%. As ações da Total tiveram alta de 1,6%.

Na Bolsa de Lisboa, o índice PSI 20 subiu 0,73%%, a 7.228,49 pontos, um avanço semanal de 1,35%. O índice IBEX 35, da Bolsa de Madri, ganhou 0,09%, aos 10071,00 pontos, hoje, o que levou a uma queda semanal de 0,61%.

O índice FTSE Mib da Bolsa de Milão foi o único a fechar em queda nesta sexta-feira, em um dia de fraco volume de negociações.

De acordo com operadores, os agentes do mercados estavam esperando o anúncio dos novos ministros que devem compor o gabinete do primeiro-ministro designado, Matteo Renzi. Segundo uma fonte, o economista-chefe da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), Pier Carlo Padoan, deve ser nomeado novo ministro de economia da Itália.

Padoan, de 64 anos, terá de mediar sua agenda entre as questões do governo e seus compromissos europeus. Com isso, o índice cedeu 0,30%, a 20.391,90 pontos, nesta sexta-feira e recuou 0,24% na semana. Com informações da Dow Jones.

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