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Bolsas europeias fecham em alta após dados sobre PIB

Elas foram impulsionadas pelos dados que mostraram que a economia da zona do euro saiu da recessão


	Bolsa de Frankfurt: a bolsa alemã subiu 0,27%, para 8.348,12 pontos
 (Ralph Orlowski/Bloomberg)

Bolsa de Frankfurt: a bolsa alemã subiu 0,27%, para 8.348,12 pontos (Ralph Orlowski/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 14 de agosto de 2013 às 14h27.

Londres - As bolsas europeias fecharam em alta, impulsionadas pelos dados que mostraram que a economia da zona do euro saiu da recessão mais longa do pós-guerra no segundo trimestre deste ano com uma expansão mais forte do que a esperada. O Produto Interno Bruto (PIB) do bloco cresceu 0,3% em comparação ao primeiro trimestre, acima do crescimento de 0,2% previsto.

Frankfurt subiu 0,27%, para 8.348,12 pontos, após a informação de que o PIB da Alemanha cresceu 0,7% no segundo trimestre deste ano, em linha com as estimativas. SAP liderou os ganhos, com +2,0%, seguida pela Daimler, com +1,4%. Na ponta negativa, RWE caiu 4,5% depois de resultados trimestrais desanimadores e ThyssenKrupp recuou 1,3% ainda em reação aos comentários de que a empresa pode manter sua deficitária usina no Brasil, a CSA.

O índice CAC-40 da Bolsa de Paris fechou em alta de 0,53%, aos 4.114,20 pontos, sustentado especialmente pelo desempenho melhor que o previsto da economia da França no segundo trimestre deste ano. O PIB francês cresceu 0,5% em comparação com o primeiro trimestre, superando a previsão de +0,2% e tirando o país da recessão. Alstom e Lafarge subiram 2,3% e 2,2%, respectivamente. Technip ganhou 1,8% depois de anunciar um contrato no Kansas, EUA.

A Bolsa de Milão encerrou a sessão com o índice FTSE MIB na máxima, aos 17.463,46 pontos, uma alta de 0,48%, puxada pelos bancos pelo segundo dia seguido. As ações dos bancos têm sido beneficiadas pela redução dos spreads (prêmios) dos bônus do governo. Banco Popolare subiu 4,4%, UBI Banca avançou 3,0% e Banca Monte dei Paschi di Siena ganhou 2,8%. Já Telecom Itália caiu 0,5%. Amanhã a Bolsa de Milão estará fechada por causa de um feriado.

Em Madri o Ibex-35 subiu 0,35% e fechou na máxima, aos 8.789,30 pontos. Os bancos também foram destaque na bolsa espanhola, liderados por Banco Popular (+1,4%), Caixabank (+1,2%), Santander (+1,1%) e BBVA (+0,9%). As ações da Repsol caíram 0,9% depois de o Barclays rebaixar a recomendação para os papéis da petroleira para "manter". O volume de negócios amanhã em Madri também deve ser reduzido por causa de um feriado, mas os mercados permanecerão abertos.

A expansão de 1,1% no PIB de Portugal no segundo trimestre deste ano, em comparação com o primeiro, manteve a Bolsa de Lisboa em terreno positivo, apesar da queda de mais de 7,0% nas ações da Portugal Telecom. A companhia anunciou crescimento no lucro no segundo trimestre deste ano, mas cortou o dividendo anual em 69%, para 0,10 euro. Além disso, a unidade da empresa no Brasil, a Oi, teve prejuízo entre abril e junho. O índice PSI-20 subiu 0,41%, para 6.061,30 pontos, a máxima da sessão.

Apenas Londres fechou em baixa, com recuo de 0,37% no índice FTSE-100, aos 6.587,43 pontos. A ata da última reunião de política monetária do Banco da Inglaterra (BoE) mostrou que houve um voto contrário ao estabelecimento de uma diretriz futura para as taxas de juros, o que indica que há menos disposição entre os formadores de política britânicos para manter a posição acomodatícia do que operadores e investidores imaginavam. Entre as empresas médias, Imagination Technologies disparou 15% acompanhando o rali da norte-americana Apple, provocado pela declaração feita ontem pelo investidor Carl Icahn, que disse ter um grande investimento na empresa. Fonte: Dow Jones Newswires.

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