Frankfurt: índice DAX subiu 1,40%, aproximando-se de sua máxima histórica (Daniel Roland/AFP)
Da Redação
Publicado em 26 de janeiro de 2015 às 15h59.
São Paulo - As bolsas europeias ganharam fôlego no fim do pregão e fecharam com altas que chegaram a superar 1%.
A insegurança causada pela vitória do partido de esquerda Syriza nas eleições na Grécia foi aos poucos se dissipando, deixando transparecer o otimismo com o programa de estímulo econômico de mais de 1 trilhão de euros anunciado na semana passada pelo Banco Central Europeu (BCE).
O mercado avalia que o programa deixa a zona do euro menos vulnerável a intempéries.
A melhora na confiança das empresas alemãs em janeiro também ajudou a impulsionar os mercados acionários europeus.
O índice de sentimento das empresas da Alemanha, apurado pelo instituto Ifo, subiu para 106,7 em janeiro, de 105,5 em dezembro.
O índice DAX, da Bolsa de Frankfurt, subiu 1,40%, para 10.798,33 pontos, aproximando-se de sua máxima histórica.
O CAC-40, da Bolsa de Paris, avançou 0,74%, para 4.675,13 pontos, enquanto o Ibex-35, da Bolsa de Madri, teve elevação de 1,08%, aos 10.696,10 pontos.
Em Milão, o FTSE-MIB fechou na máxima do dia, aos 20.756,72 pontos, com alta de 1,15%, e em Lisboa, o PSI-20 ganhou 1,12%, aos 5.360,03 pontos.
Na Grécia, porém, o índice Athex baixou 3,20%, para 813,55 pontos, com os investidores demonstrando algum receio com o novo governo.
As ações do setor bancário recuaram mais de 10% depois que o Syriza anunciou a formação de um governo de coalizão com os direitistas do partido Gregos Independentes.
Analistas dizem que o mercado tinha a expectativa de que o Syriza se ligasse aos centristas do partido To Potami, que apresentam uma postura mais moderada em relação à ajuda financeira recebida pela Grécia.
O recém-empossado primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, afirma que não irá romper com os credores, mas buscará renegociar as dívidas do país.
Na Rússia, o dia também foi de perdas, com o índice Micex baixando 1,76%, para 1.642,37 pontos, diante dos rumores de que a agência de classificação de risco Standard & Poor's iria rebaixar o rating do país.