Às 7h40 (de Brasília), todas as bolsas europeias operavam no azul. Londres tinha ganho de 0,78% (REUTERS/Paul Hackett)
Da Redação
Publicado em 21 de junho de 2013 às 09h00.
Londres - Após o forte ajuste de baixa visto nos mercados internacionais, causado pelo aviso de que o Federal Reserve pode começar a retirar os estímulos à economia dos EUA ainda este ano, prevalece um clima de tranquilidade nesta sexta-feira, 21, e as bolsas europeias ensaiam um movimento de alta.
As perdas da renda variável na Europa foram pronunciadas na quinta-feira, 20, e chegaram a superar 3% em mercados como Frankfurt, Paris, Milão e Madri.
O estopim das vendas foi Ben Bernanke, presidente do Fed, que, na quarta-feira,19, disse que, mantida a trajetória de recuperação dos EUA, o banco central norte-americano poderá iniciar o desmonte de sua política de relaxamento quantitativo já este ano e remover os estímulos por completo até meados de 2014.
Também pesou o último indício da desaceleração da manufatura na China. O índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) preliminar da indústria chinesa, medido pelo HSBC, caiu para 48,3 em junho, o nível mais baixo em nove meses. Leituras abaixo de 50 indicam contração.
Nesta sexta-feira, em dia de agenda de indicadores praticamente esvaziada, os investidores deverão monitorar a reunião do Ecofin, formado por ministros de finanças da União Europeia. A reunião estava programada para começar às 4h (de Brasília) e a expectativa é que fossem discutidos aspectos da proposta de se criar uma união bancária na região.
Às 7h40 (de Brasília), todas as bolsas europeias operavam no azul. Londres tinha ganho de 0,78%, Paris avançava 0,71%, Frankfurt subia 0,35% e Madri registrava alta de 0,18%.
No câmbio, o euro estava muito próximo da estabilidade, a US$ 1,3223, ante US$ 1,3320 no fim da tarde de quinta-feira, 20,em Nova York. Já a moeda japonesa se enfraquecia e o dólar era trocado por 97,55 ienes.