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Bolsas europeias desabam, puxadas por Frankfurt e Londres

As bolsas de valores europeias apresentam a sequência de baixa mais longa desde 2003

Após a abertura em território negativo, o seletivo de Frankfurt chegou a alcançar algum lucro nos primeiros negócios, mas as perdas se impuseram (Mario Vedder/AFP)

Após a abertura em território negativo, o seletivo de Frankfurt chegou a alcançar algum lucro nos primeiros negócios, mas as perdas se impuseram (Mario Vedder/AFP)

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Da Redação

Publicado em 9 de agosto de 2011 às 08h09.

Frankfurt - As bolsas europeias desabavam nesta terça-feira, lideradas pelo índice DAX-30 da bolsa de valores de Frankfurt, que caía mais de 7%, e o FTSE de Londres perdia ao redor de 5%.

O indicador CAC-40 de Paris descia 4%, o IBEX-35 de Madri recuava 3% e Milão registrava queda de 2%.

O índice Euro Stoxx 50, das maiores empresas da zona do euro, descia quase 3,4%.

As bolsas de valores europeias apresentam a sequência de baixa mais longa desde 2003.

Após a abertura em território negativo, o seletivo de Frankfurt chegou a alcançar algum lucro nos primeiros negócios, mas as perdas se impuseram em menos de uma hora pelo 10º dia consecutivo.

A queda se intensificou em pouco tempo na bolsa de Frankfurt, onde as 30 empresas que formam o DAX-30 perderam ao redor de 25% de seu valor nestas dez negociações, uma quarta parte.

Todos os valores do DAX-30, que reúne as maiores empresas alemãs, caíam com força.

Os mercados asiáticos recuaram, mas de forma mais moderada: o Hang Seng de Hong Kong fechou com queda de 5,66%, o Nikkei de Tóquio fechou com descenso de 1,68% e o índice geral da bolsa de Xangai não se contagiou com as quedas em outros mercados asiáticos e concluiu em praticamente estável com leve queda de -0,03%.

Os mercados esperam a reação do Federal Reserve (Fed, banco central americano) às atuais turbulências nos mercados financeiros, que ganharam força depois de a agência de medição de risco Standard and Poor's (S&P) rebaixar a classificação da dívida americana de "AAA" para "AA+"

Os operadores preveem que o Fed decida injetar novamente mais liquidez no mercado.

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