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Bolsas europeias afundam após invasão da Ucrânia

As principais bolsas de valores da Europa viveram nesta quinta-feira, 24, um de seus piores dias desde março de 2020

Os efeitos da crise não se limitaram aos mercados de valores: os preços das matérias-primas, especialmente o petróleo, dispararam (Paul Hackett/Reuters)

Os efeitos da crise não se limitaram aos mercados de valores: os preços das matérias-primas, especialmente o petróleo, dispararam (Paul Hackett/Reuters)

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AFP

Publicado em 24 de fevereiro de 2022 às 15h19.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2022 às 16h15.

As principais bolsas de valores da Europa viveram nesta quinta-feira, 24, um de seus piores dias desde março de 2020, após o início da invasão russa da Ucrânia, que também fez disparar os preços das matérias-primas.

O índice FTSE de bolsa de Londres fechou com queda de 3,82%, enquanto o DAX de Frankfurt caiu 3,96%. Já o CAC-40, da bolsa de Paris, fechou em baixa de 3,83%, enquanto o FTSE MIB de Milão registrou perdas de 4,10%, e o IBEX 35, de Madri, recuou 2,86%.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, iniciou a invasão da Ucrânia na madrugada desta quinta-feira com bombardeios e incursões terrestres em vários pontos do país, inclusive nos arredores da capital Kiev.

As bolsas europeias caíram com força desde a abertura dos pregões e, até as 14h30 GMT (11h30 em Brasília), registraram perdas mais pronunciadas que nos fechamentos. Frankfurt, por exemplo, chegou a cair 5%.

Além disso, a divisa russa — o rublo — alcançou seu mínimo histórico frente ao dólar, antes da intervenção do banco central da Rússia.

Os efeitos da crise não se limitaram aos mercados de valores: os preços das matérias-primas, especialmente o petróleo, dispararam. Tanto o Brent como o WTI superaram a marca de US$ 100 por barril pela primeira vez desde 2014, com altas superiores a 5% cada um.

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