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Bolsas dos EUA seguem estáveis mesmo com inflação e tarifas de Trump

Nesta quarta-feira, os futuros das bolsas norte-americanas estavam pouco alterados após uma sessão positiva no dia anterior

Carolina Ingizza
Carolina Ingizza

Redatora na Exame

Publicado em 19 de fevereiro de 2025 às 08h50.

Esta quarta-feira, 19, começou com uma leve estabilidade nos mercados globais, reflexo de um otimismo que permeia os investidores, apesar da inflação persistente nos Estados Unidos e das políticas comerciais do presidente Donald Trump.

Nesta manhã, os futuros das bolsas norte-americanas estavam pouco alterados após uma sessão positiva no dia anterior. Os futuros do Dow Jones Industrial Average avançaram 35 pontos, enquanto os do S&P e Nasdaq 100 subiram 0,1% e 0,15%, respectivamente.

No pregão da véspera, o destaque foi para o S&P 500, que fechou com alta de 0,24% e atingiu um novo recorde de 6.129,58 pontos. O Nasdaq Composite, por sua vez, teve leve alta de 0,07%, fechando aos 20.041,26 pontos. O Dow Jones Industrial Average avançou 10 pontos, ou 0,02%, para 44.556,34 pontos.

Craig Johnson, chefe de análise de mercado da Piper Sandler, disse em nota para o canal de notícias americano CNBC que a força do mercado de ações é notável. "A resiliência do mercado tem sido impressionante até agora, com os investidores se recusando a ceder diante de um cenário de inflação e preocupações com tarifas", afirmou.

Johnson alerta que o mercado deve continuar volátil à medida que os investidores migram para ações de menor capitalização, em meio a pressões como enfraquecimento do petróleo, recuo no dólar e queda nos rendimentos dos Treasuries.

Nas negociações após o fechamento do mercado, as ações do aplicativo de namoro Bumble despencaram quase 18% após a empresa divulgar projeções aquém do esperado para o primeiro trimestre de 2025.

Em comunicado, a companhia divulgou que espera um Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado entre US$ 60 milhões e US$ 63 milhões e receitas entre US$ 242 milhões e US$ 248 milhões nos primeiros três meses do ano.

Analistas, no entanto, projetavam um Ebitda US$ 68,8 milhões e receitas de US$ 256,9 milhões para o período.

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