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Bolsas dos EUA fecham em baixa após queda de avião

S&P 500 sofreu a sua maior baixa percentual desde 10 de abril


	Bolsa de Nova York: índice Dow Jones fechou em queda de 0,94%, a 16.976 pontos
 (REUTERS/Brendan McDermid)

Bolsa de Nova York: índice Dow Jones fechou em queda de 0,94%, a 16.976 pontos (REUTERS/Brendan McDermid)

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Da Redação

Publicado em 17 de julho de 2014 às 19h04.

Nova York - Os principais índices das <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/bolsas--2">bolsas </a></strong>de valores dos Estados Unidos encerraram em baixa nesta quinta-feira, com o S&amp;P 500 sofrendo a maior baixa percentual desde 10 de abril, após notícia envolvendo a queda de um avião de passageiros da Malaysian Airlines na Ucrânia.</p>

O índice Dow Jones fechou em queda de 0,94 por cento, a 16.976 pontos. O S&P 500 recuou 1,18 por cento, a 1.958 pontos. O Nasdaq fechou em queda de 1,41 por cento, a 4.363 pontos.

Os investidores venderam ações para evitar risco e destinar algum dinheiro para investimentos mais seguros como ouro e títulos do governo dos Estados Unidos, num movimento acentuado depois da queda no avião da companhia asiática.

O incidente alimentou preocupações de que o conflito na Ucrânia pode aumentar depois que sanções dos EUA contra a Rússia foram anunciadas na quarta-feira.

Quase 300 pessoas morreram na queda, causado por um míssil que atingiu aeronave, disse uma autoridade ucraniana. O acidente ocorreu na sequência do aumento das tensões entre Ucrânia e Rússia que resultou em conflitos na fronteira.

Também pressionou o mercado a instrução do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, aos militares nesta quinta-feira para iniciar uma ofensiva terrestre na Faixa de Gaza, segundo a uma declaração oficial de seu escritório.

Testemunhas da Reuters e moradores de Gaza relataram artilharia pesada e bombardeios navais, além de um helicóptero incendiado ao longo da fronteira de Gaza.

As ações da Microsoft subiram 1 por cento para 44,53 dólares depois que a companhia disse que cortará 18 mil empregos, ou 14 por cento de sua força de trabalho.

Os cortes vão resultar em encargos antes de incidência de impostos de 1,1 bilhão a 1,6 bilhão de dólares nos próximos quatro trimestres.

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