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Bolsas de Tóquio e Osaka anunciam fusão para janeiro

Os dois operadores afirmaram que, com a fusão, esperam uma sinergia de custos de aproximadamente 7 bilhões de ienes anuais, cerca de US$ 90 milhões

Atualmente, a bolsa de Tóquio monopoliza uma enorme parcela do mercado interno de transação de ações, enquanto o pregão de Osaka lidera o comércio de derivativos no Japão (Getty Images)

Atualmente, a bolsa de Tóquio monopoliza uma enorme parcela do mercado interno de transação de ações, enquanto o pregão de Osaka lidera o comércio de derivativos no Japão (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 22 de novembro de 2011 às 05h09.

Tóquio - Os operadores das bolsas de Tóquio (TSE) e Osaka (OSE), as duas principais praças financeiras do Japão, anunciaram nesta terça-feira um acordo de fusão para janeiro de 2013, um movimento que criaria a terceira maior administradora de bolsas no mundo.

Segundo o acordo, a Bolsa de Tóquio pagará 480 mil ienes (US$ 6,2 mil) por cada ação da OSE.

Se concluído com sucesso, a entidade resultante da fusão constituiria o terceiro maior operador da bolsa atrás do NYSE Euronext e do grupo Nasdaq OMX, com um valor de mercado de US$ 3,6 bilhões, informa a edição online do jornal 'Nikkei'.

Estima-se que o presidente da Bolsa de Tóquio, Atsushi Saito, torne-se o executivo-chefe da unidade integrada, enquanto o presidente da Bolsa de Osaka, Michio Yoneda, deve assumir como diretor operacional, indica a agência de notícias local 'Kyodo'.

Os dois operadores afirmaram que, com a fusão, esperam uma sinergia de custos de aproximadamente 7 bilhões de ienes anuais (US$ 90 milhões) graças à integração dos sistemas de transações.

Atualmente, a bolsa de Tóquio monopoliza uma enorme parcela do mercado interno de transação de ações, enquanto o pregão de Osaka lidera o comércio de derivativos no Japão.

Com a união das duas bolsas, que iniciaram as consultas para sua integração no semestre passado, as diretorias esperam reforçar a competitividade global do mercado nacional de valores, reduzir custos e potencializar a eficiência dos sistemas de transações.

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