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Bolsas de NY tem novo recorde e mais uma empresa de US$ 4 trilhões

Os três principais índices acionários de Nova York renovaram, na sessão de hoje, os recordes históricos pela terceira sessão consecutiva com a expectativa de corte de juros no país

Microsoft fechou o pregão desta terça valendo mais de US$ 4 trilhões (Bloomberg Creative/Getty Images)

Microsoft fechou o pregão desta terça valendo mais de US$ 4 trilhões (Bloomberg Creative/Getty Images)

Publicado em 28 de outubro de 2025 às 17h45.

Última atualização em 28 de outubro de 2025 às 18h07.

Os três principais índices do mercado acionário de Nova York, nos Estados Unidos, renovaram suas máximas históricas de fechamento na sessão desta terça-feira, 28, pelo terceiro pregão seguido. O índice Dow Jones subiu 0,34% e alcançou 47.706,37 pontos, assim como a Nasdaq, que subiu 0,80%, marcando 23.827,49. O movimento também foi seguido pelo S&P 500, que registrou alta de 0,23%, aos 6.890,886 pontos.

As ações das empresas de tecnologia, principalmente de inteligência artificial (IA), apoiaram a alta dos índices na sessão de hoje.

Destaque para os papéis da Nvidia (NVDA), que subiram mais de 5% com o anúncio de novos investimentos da empresa. Serão injetados US$ 1 bilhão na Nokia, marcando uma mudança significativa para a empresa finlandesa de telecomunicação, que está direcionando seus esforços para o setor de IA.

Com o investimento, a Nokia emitirá cerca de 166 milhões de ações para a Nvidia, a US$ 6,01 cada, o que dará à fabricante de chips uma participação de 2,9% na empresa, segundo informações da Bloomberg. O CEO Jensen Huang disse ainda que suas unidades de processamento gráfico Blackwell (GPU, na sigla em inglês) — os chips de IA mais rápidos da empresa — agora estão em plena produção no Arizona e não mais em Taiwan, onde antes eram fabricados.

A expectativa pelos balanços do 3° trimestre da Microsoft (MSFT) e Apple (AAPL) também impulsionaram as ações das companhias. Ambas chegaram a ultrapassar os US$ 4 trilhões em valor de mercado, na sessão de hoje, ficando atrás apenas de Nvidia. A Microsoft fechou o dia com market cap de US$ 4,04 trilhões. 

Os investidores também operaram à espera da nova decisão de política monetária. Esta terça marcou o primeiro dia de reunião do Comitê Federal do Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês). A expectativa é de que o Fomc reduza os juros em 0,25 ponto percentual. A decisão será divulgada amanhã (29), acompanhada da entrevista coletiva como presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell.

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Dólar recua pela 2ª sessão seguida

A decisão do Fed também é monitorada pelo mercado no Brasil, onde o dólar caiu 0,17%, pela segunda sessão seguida, diante da expectativa de um novo corte nos juros. A moeda norte-americana encerrou o dia com o valor de venda em R$ 5,361 depois de ter fechado as negociações de ontem cotada em 5,37.

Segundo Bruno Shahini, especialista em investimentos da Nomad, a queda da moeda diante do real aconteceu em meio à melhora do sentimento global de risco e à expectativa de novo corte de juros pelo Federal Reserve (Fed), o banco central norte-americano nesta semana.

O FedWatch, ferramenta do CME Group, indica que o mercado financeiro é praticamente unânime, com 99,9% indicando a possiblidade de que a autoridade monetária reduza a taxa básica de juros no país para o intervalo entre 3,75% e 4%.

"A perspectiva de uma política monetária mais acomodatícia nos Estados Unidos com aumento o diferencial de juros Brasil e EUA e incentiva o fluxo para ativos de maior retorno, beneficiando moedas emergentes. Além disso, a expectativa de um possível entendimento entre Donald Trump e Xi Jinping reforça o apetite por risco, impulsionando a bolsa brasileira e favorecendo o câmbio. O movimento de hoje reflete um ambiente de menor aversão global e reforça apostas na continuidade do ciclo de desvalorização do dólar", disse Shahini.

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