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Bolsas de NY têm ganho semanal, e S&P 500 renova recorde

Índice da Standard & Poors teve alta de 11,35 pontos (0,65%), encerrando no nível recorde de 1.744,50 pontos


	Traders trabalhando na Bolsa de Nova York:  índice Dow Jones ganhou 28,00 pontos (0,18%), fechando a 15.399,65 pontos
 (Brendan McDermid/Reuters)

Traders trabalhando na Bolsa de Nova York:  índice Dow Jones ganhou 28,00 pontos (0,18%), fechando a 15.399,65 pontos (Brendan McDermid/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 18 de outubro de 2013 às 18h13.

Nova York - As Bolsas de Nova York fecharam em alta nesta sexta-feira, 18, impulsionadas por dados da China e balanços corporativos positivos. O alívio com o fim do impasse fiscal no Congresso dos Estados Unidos e a possibilidade de o Federal Reserve ser obrigado a manter seus estímulos também continuaram a animar os investidores, fazendo os principais índices acionários registrarem ganhos sólidos na semana e o S&P 500 renovar seu recorde de fechamento.

O índice Dow Jones ganhou 28,00 pontos (0,18%), fechando a 15.399,65 pontos. O Nasdaq avançou 51,13 pontos (1,32%), terminando a 3.914,28 pontos e renovando sua máxima desde setembro de 2000. O S&P 500 teve alta de 11,35 pontos (0,65%), encerrando no nível recorde de 1.744,50 pontos. No acumulado da semana, o Dow Jones subiu 1,07%, o Nasdaq ganhou 3,23% e o S&P 500 avançou 2,42%.

"Até agora, pelo menos no começo desta temporada de balanços, eu diria que os resultados estão melhores do que o esperado. Não ótimos, mas acima da média", comentou JJ Kinahan, estrategista-chefe da TD Ameritrade. "Com o governo finalmente chegando a um acordo, pelo menos temporário, o mercado pode focar os fundamentos. A maioria das companhias está superando as estimativas de lucro", acrescentou Steve Rees, diretor de estratégia de ações do JPMorgan Private Bank.

O Produto Interno Bruto (PIB) chinês cresceu no ritmo mais intenso do ano no trimestre passado, avançando 7,8% ante igual período de 2012, o que representa uma aceleração em relação ao crescimento de 7,5% registrados no segundo trimestre de 2013. O resultado confirmou as expectativas. Contudo, os dados anuais de setembro sobre produção industrial (+10,2%) e vendas no varejo (+13,3%) sugerem que a atividade econômica chinesa possa voltar a perder um pouco de força nesta reta final do ano.

Passado o temor com o impasse fiscal nos EUA, os investidores se concentram no impacto que a paralisação do governo terá sobre a economia e como isso vai influenciar as decisões do Fed. Mais cedo, o presidente do Fed de Chicago, Charles Evans, afirmou que não há indicadores suficientes para permitir uma redução nos estímulos na reunião do fim deste mês.

No mundo corporativo, os balanços trimestrais seguem dominando as atenções. Nesta manhã, o Morgan Stanley anunciou reversão de prejuízo do terceiro trimestre de 2012 para lucro de US$ 906 milhões no mesmo período deste ano, batendo a expectativa dos analistas do setor financeiro. Já o lucro da General Electric caiu 8,6% no terceiro trimestre deste ano, para US$ 3,19 bilhões. No fim da sessão, o Morgan terminou com alta de 2,63%, enquanto a GE avançou 3,53%.

O Google, enquanto isso, saltou 13,80%, com a ação superando US$ 1.000 pela primeira vez, cotada a US$ 1.011,41. Na noite passada, após o fechamento da Bolsa, a empresa da Califórnia anunciou o balanço do terceiro trimestre com crescimento de 36% no lucro. Tanto o ganho como as receitas superaram as previsões dos analistas de tecnologia.

Enquanto isso, o Dow Jones foi pressionado pelo desempenho da IBM, que tem um grande peso no índice. As ações da empresa perderam 0,60%, dando continuidade à sequência de quedas iniciada após o balanço divulgado na quarta-feira, 16.

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