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Bolsas de NY sobem puxadas por notícias corporativas

Lucros da Intel e ouro batendo a cotação recorde acima de US$ 1.500 elevam mercados americanos

De 81 companhias que haviam divulgado resultados de 11 de abril até ontem, 42 superaram as estimativas de lucro. Entre elas, a Intel (Divulgação/Intel)

De 81 companhias que haviam divulgado resultados de 11 de abril até ontem, 42 superaram as estimativas de lucro. Entre elas, a Intel (Divulgação/Intel)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de abril de 2011 às 11h09.

Nova York - As Bolsas de Nova York abriram o dia em alta, puxadas por balanços positivos e previsões de lucros de companhias importantes, como a Intel. As commodities também continuam em alta, com ouro batendo a cotação recorde acima de US$ 1.500 a onça-troy e o petróleo perto dos US$ 110 o barril na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês). No mercado de ações, às 10h50 (horário de Brasília) o índice Dow Jones subia 1,32%, o Nasdaq avançava 1,61% e o S&P-500 registrava alta de 1,19%.

Das 81 companhias que haviam divulgado resultados de 11 de abril até ontem, 42 superaram as estimativas de lucro por ação. A Intel registrou ganhos recordes no primeiro trimestre de 2011, com lucro por ação de US$ 0,56, acima da previsão de US$ 0,46 por ação. Além disso, a companhia fez projeções mais otimistas para o segundo trimestre.

Já a companhia de energia AES concordou em comprar a DPL por US$ 3,5 bilhões em dinheiro. A mineradora BHP Billiton disse hoje que a produção de minério de ferro no terceiro trimestre cresceu 7%, para 33,23 milhões de toneladas em comparação com o mesmo período do ano anterior. Os papéis da Apple também estava em foco, diante da expectativa de analistas de que o lucro por ação da empresa tenha crescido 61%, para US$ 5,36, no segundo trimestre fiscal. A Rio Tinto ampliou o controle na Riversdale Mining, comprando ações da brasileira CSN para elevar sua fatia na mineradora sul-africana para 72%.

Na agenda do dia, o foco recai sobre a divulgação dos números de vendas de imóveis residenciais usados em março nos Estados Unidos, às 11 horas (horário de Brasília). A expectativa do mercado é de que ocorra alta de 2,5%, para 5 milhões de unidades.

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