Mercados

Bolsas de NY recuam após adiamento de ajuda à Grécia

Nova York - As Bolsas de Nova York abriram o dia em queda, em meio a uma onda de aversão ao risco no mercado internacional, após o adiamento da decisão sobre a liberação da próxima parcela da ajuda financeira para a Grécia. Além disso, os investidores aguardam um pronunciamento do presidente do Federal Reserve (Fed, […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de outubro de 2011 às 11h04.

Nova York - As Bolsas de Nova York abriram o dia em queda, em meio a uma onda de aversão ao risco no mercado internacional, após o adiamento da decisão sobre a liberação da próxima parcela da ajuda financeira para a Grécia. Além disso, os investidores aguardam um pronunciamento do presidente do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano), Ben Bernanke, que participará de audiência no Congresso hoje. Perto das 10h40 (horário de Brasília), o índice Dow Jones recuava 1,27%, Nasdaq perdia 0,75% e S&P 500 tinha queda de 1,18%.

Ontem, o presidente do grupo de ministros de Finanças da zona do euro (Eurogrupo), Jean-Claude Juncker, afirmou que foi cancelada uma reunião extraordinária que aconteceria no dia 13 para decidir sobre a próxima parcela de ajuda para a Grécia. Agora, segundo uma fonte da União Europeia, essa resolução só deve ser tomada durante uma reunião de cúpula do bloco, no dia 17.

Outro assunto que prende a atenção dos investidores é a situação do banco franco-belga Dexia, que pode ser dividido. Em um comunicado, o banco disse que o tamanho do seu portfólio de ativos não estratégicos está tendo um impacto estrutural negativo no grupo. Hoje, o ministro de Finanças da Bélgica, Didier Reynders, disse que uma das opções estudadas para ajudar o Dexia é a criação de um "banco ruim". Já o ministro de Finanças da França, François Baroin, disse que o banco já está no caminho para conseguir limpar seus balanços.

Já nos Estados Unidos, Bernanke pode ser questionado pelo Comitê Econômico Conjunto do Congresso sobre a eficácia da Operação Twist do Fed. Com esse programa, o banco central pretende comprar US$ 400 bilhões em Treasuries de longo prazo, numa tentativa de reduzir os juros e impulsionar assim a atividade econômica. Ele também pode ser questionado sobre a lenta recuperação econômica do país e a exposição dos bancos norte-americanos à Europa. As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:Países ricosEstados Unidos (EUA)Metrópoles globaisbolsas-de-valoresAçõesMercado financeiroAgências de ratingNova YorkStandard & Poor'sNasdaqDow Jones

Mais de Mercados

Dona da Ray-Ban tem receitas acima do esperado com venda de óculos inteligentes

Peso argentino sob pressão: resgate americano pode não conter fuga de capitais

Mercado Pago supera Itaú em tráfego de usuários mensais, aponta estudo

Dólar fecha em queda com expectativa de queda de juros nos EUA