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Bolsas de NY fecham em direções opostas

Índices fecharam sem direção após um pregão volátil no qual os investidores digeriram balanços mistos


	Operadores da NYSE: índice Dow Jones perdeu 7,45 pontos (0,05%), fechando a 15.392,20 pontos.
 (Mario Tama/ Getty Images)

Operadores da NYSE: índice Dow Jones perdeu 7,45 pontos (0,05%), fechando a 15.392,20 pontos. (Mario Tama/ Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 21 de outubro de 2013 às 18h13.

Nova York - As bolsas de Nova York fecharam sem direção nesta segunda-feira, 21, após um pregão volátil no qual os investidores digeriram balanços mistos, na expectativa por dados atrasados que serão divulgados esta semana nos EUA, principalmente o relatório de emprego de setembro. Mesmo com uma sessão morna, o S&P 500 conquistou uma pequena alta e renovou sua máxima histórica de fechamento.

O índice Dow Jones perdeu 7,45 pontos (0,05%), fechando a 15.392,20 pontos. O S&P 500 teve alta de 0,16 ponto (0,01%), encerrando a sessão no nível recorde de 1.744,66 pontos. O Nasdaq avançou 5,77 pontos (0,15%), terminando a 3.920,05 pontos e renovando sua máxima desde setembro de 2000.

Os participantes do mercado estão evitando apostas mais ousadas antes dos números do mercado de trabalho dos EUA em setembro. A estimativa é que a maior economia do mundo tenha criado 180 mil empregos no mês passado, ante a criação de 169 mil vagas em agosto. O Fed acompanha o relatório de emprego de perto antes de tomar decisões de política monetária.

Mais cedo, em entrevista à emissora de TV CNBC, o presidente Fed Chicago, Charles Evans, reiterou que o momento não é de redução dos estímulos do Fed, que volta a se reunir na semana que vem, mas ressaltou que uma mudança no ritmo de compras de bônus é possível na reunião de dezembro, desde que os próximos dados de emprego venham bons e a economia cresça.

Garry Evans, estrategista do HSBC, disse que vai avaliar de perto o relatório de empregos, mesmo com o atraso de duas semanas. Segundo ele, um relatório fraco ou forte pode afetar a decisão do Federal Reserve sobre quando iniciar a redução de estímulos. "O momento da redução está novamente no ar. O Fed quer ver dados econômicos melhores e esse será o último relatório 'limpo' por algum tempo", disse o estrategista, lembrando que os números não foram afetados pela paralisação dos EUA, o que não será o caso do relatório de outubro.

Segundo a Associação Nacional dos Corretores de Imóveis (NAR, na sigla em inglês), as vendas de moradias usadas nos EUA caíram 1,9% em setembro ante o mês anterior, mas o recuo foi bem menor que a queda de 3,3% prevista por analistas. O dado chegou a estimular das ações em Nova York, mas a volatilidade logo voltou a prevalecer.

No noticiário corporativo, entre os balanços divulgados hoje nos EUA, destacou-se o do McDonald's, que faz parte do Dow Jones. Embora o lucro da rede de lanchonetes no terceiro trimestre tenha sido quase 5% maior que em igual período do ano passado, em US$ 1,52 bilhão, o McDonald's alertou que deverá continuar enfrentando um "ambiente operacional desafiador". O papel da empresa fechou com queda de 0,64%.

As ações da Halliburton recuaram 3,45% depois de a empresa de serviços para campos petrolíferos divulgar que teve lucro líquido de US$ 706 milhões no terceiro trimestre deste ano, alta de 17% em relação ao ganho de US$ 602 milhões registrado em igual período do ano passado. A receita, porém, ficou aquém das expectativas.

O setor de tecnologia ganhou impulso com as ações da Apple, que fecharam em alta de 2,45%, com a expectativa pelo evento da empresa amanhã, quando haverá o lançamento de novos iPads.

Na Europa, as bolsas tiveram a oitava sessão seguida de alta, impulsionadas principalmente por resultados corporativos trimestrais bons. A Bolsa de Londres subiu 0,48%, encerrando na máxima da sessão, enquanto Frankfurt ganhou 0,02%. Paris e Milão foram as exceções, com queda de 0,21% e 0,04%, respectivamente.

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