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Bolsas de NY fecham em direções diversas

Índices fecharam sem direção após sessão extremamente volátil, com investidores avaliando dados mistos da economia dos EUA


	Painel da Nasdaq na Time Square, Nova York: índice recuou 3,23 pontos (0,08%), terminando a 3.940,13 pontos
 (GettyImages)

Painel da Nasdaq na Time Square, Nova York: índice recuou 3,23 pontos (0,08%), terminando a 3.940,13 pontos (GettyImages)

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Da Redação

Publicado em 28 de outubro de 2013 às 18h16.

Nova York - As bolsas de Nova York fecharam sem direção definida nesta segunda-feira, 28, após uma sessão extremamente volátil na qual os investidores avaliaram dados mistos da economia dos EUA em meio à expectativa pelo balanço da Apple e pela reunião do Federal Reserve esta semana. Mesmo com a falta de força do mercado de renda variável, o S&P 500 fechou em nível recorde pela segunda sessão seguida.

O índice Dow Jones perdeu 1,35 ponto (0,01%), fechando a 15.568,93 pontos. O S&P 500 teve alta de 2,34 pontos (0,13%), encerrando a sessão no nível recorde de 1.762,11 pontos. O Nasdaq recuou 3,23 pontos (0,08%), terminando a 3.940,13 pontos.

Os números da economia americana divulgados nesta manhã vieram mistos. A produção industrial dos EUA subiu 0,6% em setembro ante agosto, superando a previsão de alta de 0,4%. No entanto, a produção manufatureira, o maior componente e o mais observado da produção industrial, subiu apenas 0,1% em setembro, mostrando desaceleração em relação ao ganho de 0,5% registrado em agosto.

Os outros dois dados desta manhã surpreenderam negativamente. O número de compradores de imóveis que assinaram contratos para a aquisição de residências usadas recuou pelo quarto mês consecutivo em setembro, com forte queda de 5,6% em relação a agosto, ante previsão de alta de 0,4%. O índice atingiu o menor nível desde dezembro do ano passado. Enquanto isso, o índice de atividade das empresas medido pelo Federal Reserve de Dallas registrou uma forte queda em outubro para 3,6, de 12,8 em setembro.

Também há expectativa para a reunião do Comitê Federal de Política Monetária (Fomc, na sigla em inglês) - o evento mais importante da semana. Embora Wall Street não espere mudanças, os economistas destacam que será importante ver o comunicado distribuído logo após o término do encontro, em busca de pistas sobre os impactos da crise fiscal na economia e como isso deve influenciar o rumo da política monetária.

No noticiário corporativo, a Apple divulgou após o fechamento do pregão que teve lucro líquido de US$ 7,5 bilhões no 4º trimestre fiscal, encerrado em setembro, superando as expectativas de analistas. O papel da empresa fechou a sessão com alta de 0,74%, mas caía 1,93% no after hours.

O lucro líquido da Merck recuou 35% no terceiro trimestre deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado, para US$ 1,12 bilhão. A ação fechou o dia com queda de 2,56%.

Após cerca de metade das companhias do S&P 500 terem divulgado seus resultados até a última sexta-feira, 75% superaram as expectativas de lucro e 52% superaram as previsões para a receita, segundo a provedora de dados FactSet. Em bases anuais, os lucros cresceram 2,4% e as receitas avançaram 2%.

O S&P 500 ganhou mais de 6% desde o início da temporada de balanços (8 de outubro) e já avançou 24% este ano.

Na Europa, as bolsas fecharam majoritariamente em queda, com um baixo volume de negócios e uma realização de lucros após ralis recentes. A Bolsa de Madri liderou as perdas, com queda de 0,81%, enquanto Londres subiu 0,07% e Frankfurt recuou 0,08%.

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