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Bolsas de NY fecham em alta com possível acordo nos EUA

Índice Dow Jones ganhou 323,09 pontos (2,18%), fechando a 15.126,07 pontos


	Telão da Nasdaq em Nova York: índice teve alta de 82,97 pontos (2,26%), terminando a sessão a 3.760,75 pontos
 (Peter Foley/Bloomberg)

Telão da Nasdaq em Nova York: índice teve alta de 82,97 pontos (2,26%), terminando a sessão a 3.760,75 pontos (Peter Foley/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2013 às 18h25.

Nova York - As Bolsas de Nova York fecharam em forte alta nesta quinta-feira, 10, em meio a progressos nas negociações no Congresso dos Estados Unidos para elevar o limite legal de endividamento, o que afasta - pelo menos temporariamente - a possibilidade de o país deixar de honrar seus compromissos. Sem indicadores econômicos importantes nos últimos dias, os mercados oscilam ao sabor das notícias de Washington.

O índice Dow Jones ganhou 323,09 pontos (2,18%), fechando a 15.126,07 pontos. O ganho porcentual foi o segundo maior do ano, perdendo apenas para o avanço em dia 2 de janeiro. O Nasdaq teve alta de 82,97 pontos (2,26%), terminando a sessão a 3.760,75 pontos. O S&P 500 subiu 36,16 pontos (2,18%), para 1.692,56 pontos.

As Bolsas operaram em alta desde o início do pregão, com a notícia de que o presidente Barack Obama se reuniria com a liderança do Partido Republicano. No fim da manhã, os ganhos se acentuaram, após o republicanos apresentarem um proposta para elevar o teto da dívida por seis semanas. O porta-voz da Casa Branca disse que Obama sancionaria uma elevação do limite de endividamento sem condições atreladas, mesmo que de curto prazo.

Algumas lideranças democratas, no entanto, disseram que só aceitam negociar outras questões orçamentárias com os republicanos, se a Câmara aprovar a reabertura do governo, que está paralisado há dez dias. Assim, apesar dos avanços nas negociações, não está claro qual será o resultado do encontro de Obama com o presidente da Câmara, John Boehner, e outros líderes republicanos no começo desta noite.

"A intransigência está se dissolvendo. O mercado acredita que um acordo será alcançado", disse Quincy Krosby, estrategista financeiro da Prudential Financial. "Washington não é mais uma enorme fonte de preocupação, mas ainda não podemos dizer que isso está fora de foco e que poderemos nos concentrar na temporada de balanços", complementou Rick Fier, diretor de negociação de ações da Conifer Securities.

Nos EUA, o único dado divulgado mais cedo foram os pedidos semanais de auxílio-desemprego. O número de trabalhadores que entraram pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego subiu 66 mil, para 374 mil, na semana até 5 de outubro, informou o Departamento de Trabalho. O resultado ficou bem acima da previsão dos analistas, de 312 mil solicitações, mas o aumento foi atribuído à continuidade de problemas técnicos no Estado da Califórnia e à paralisação parcial do governo federal.

No noticiário corporativo, o cofundador e ex-presidente da BlackBerry, Mike Lazaridis, avalia fazer uma oferta conjunta pela empresa de smartphones com o cofundador Doug Fregin, segundo um documento enviado à Securities and Exchange Commission (SEC, o órgão regulador do mercado de capitais dos Estados Unidos). Lazaridis e Fregin têm 8% cada de participação na companhia e exploram "a possibilidade de submeter uma oferta conjunta para adquirir" todas as ações da BlackBerry que ainda não possuem. Com isso, o papel teve valorização de 1,11% nesta sessão.

Enquanto isso, a Office Depot ganhou 7,23%, após ter sua recomendação elevada pela consultoria Janney, tendo em vista que a fusão com a OfficeMax deva ser concluída em breve.

Das blue chips, os destaques de alta foram Boeing (+3,87%) e UnitedHealth (+3,64%). Dos poucos papéis que fecharam no território negativo, a Hewllet-Packard caiu 1,24%. Fonte: Dow Jones Newswires.

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