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Bolsas de NY fecham em alta, após três baixas seguidas

Os dados da balança comercial da China impulsionaram as bolsas globais


	Petróleo: importações da commodity e também do minério de ferro atingiram patamares recordes em julho nos EUA
 (Eddie Seal/Bloomberg)

Petróleo: importações da commodity e também do minério de ferro atingiram patamares recordes em julho nos EUA (Eddie Seal/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 8 de agosto de 2013 às 18h01.

Nova York - As Bolsas de Nova York fecharam em alta nesta quinta-feira, após três sessões de baixas, impulsionadas por um dado positivo do mercado de trabalho dos Estados Unidos e pela balança comercial da China.

O índice Dow Jones ganhou 27,65 pontos (0,18%), terminando a 15.498,32 pontos. O S&P 500 teve alta de 6,57 pontos (0,39%) para 1.697,48 pontos. O Nasdaq avançou 15,11 pontos (0,41%), encerrando a 3.669,12 pontos.

Os dados da balança comercial da China impulsionaram as bolsas globais. Embora o superávit comercial do país tenha recuado em julho, o que chamou a atenção dos mercados foram as importações, que avançaram 10,9% no mês passado, em bases anuais, muito acima das previsões de alta de 1,3%.

As importações de petróleo e de minério de ferro atingiram patamares recordes em julho. Além disso, as exportações chinesas subiram 5,1% em julho em relação ao mesmo mês do ano anterior, superando as projeções de alta 2,8%.

Nos EUA, o único destaque foram os pedidos de auxílio-desemprego, que subiram 5 mil, para 333 mil, na semana até 3 de agosto, enquanto os economistas esperavam 335 mil solicitações.

Os números da economia norte-americana estão sendo acompanhados de perto pelos investidores, que buscam sinais de quando o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) começará a reduzir seu programa de compras de bônus. Mais cedo, o presidente do Fed de Dallas, Richard Fisher, disse, em entrevista ao jornal alemão Handelsblatt, que o banco central deveria começar a reduzir o estímulo em setembro "a menos que os dados econômicos no país se deteriorem significativamente".

"A recuperação tem sido lenta e constante", disse Tim Holland, gestor de portfólio da Tamro Capital Partners. Traders afirmaram que não viram grandes mudanças de posição esta semana, mas que os investidores continuam a focar o potencial de qualquer mudança na política do Fed no próximo mês.

"Você fica com a sensação de que o desejo coletivo do mercado é ficar parado pelas próximas quatro semanas", disse Gordon Charlop, diretor da Rosenblatt Securities. "Simplesmente não parece haver um ímpeto por grandes movimentos."

No noticiário corporativo, as ações do Groupon saltaram 22%. Na noite passada, após o fechamento do pregão, a empresa, com sede em Chicago, anunciou prejuízo de US$ 7,6 milhões, mas as receitas cresceram 7% e superaram as estimativas. O que animou os investidores, no entanto, foi o anúncio de que Eric Leftkofsky, cofundador da empresa, será o presidente da companhia, que vem tendo mau desempenho em crescimento e em indicadores financeiros. Além disso, a empresa anunciou um programa de recompra de ações.

Os papéis da Tesla Motors avançaram 14%, atingindo uma máxima história, após a companhia informar que seu prejuízo trimestral teve forte queda. Os resultados superaram as estimativas de Wall Street.

Na Europa, as Bolsas fecharam em alta, também impulsionadas pelos dados dos EUA e da China. Londres encerrou com valorização de 0,28%, Paris avançou 0,64% e Frankfurt ganhou 0,70%. Fonte: Dow Jones Newswires.

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