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Bolsas de NY devem abrir sem rumo claro

Em um dia sem grandes indicadores nos Estados Unidos, nem mesmo o crescimento maior que o esperado da China parece ter animado Wall Street


	Bolsa de Nova York: às 12h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,05%, o Nasdaq tinha queda de 0,24% e o S&P 500 avançava 0,05%
 (Getty Images)

Bolsa de Nova York: às 12h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,05%, o Nasdaq tinha queda de 0,24% e o S&P 500 avançava 0,05% (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

Nova York - As bolsas norte-americanas devem abrir o pregão desta sexta-feira sem rumo claro, de acordo com o comportamento dos índices futuros. Em um dia sem grandes indicadores nos Estados Unidos, nem mesmo o crescimento maior que o esperado da China parece ter animado Wall Street, com os investidores atentos às discussões para elevar o teto da dívida. 

Às 12h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,05%, o Nasdaq tinha queda de 0,24% e o S&P 500 avançava 0,05%.

Com as altas recentes das bolsas norte-americanas e depois de o S&P 500 ter alcançado nesta quinta-feira (17) o maior nível em cinco anos, um movimento de realização de lucro pode ocorrer nesta sexta-feira, avalia a consultoria Zacks Investment Research.

Por isso, o impacto modesto do crescimento acima do esperado da China não casou muita surpresa em Wall Street. Fora ainda o fato de os investidores estarem atentos às negociações para elevar o teto da dívida.

Ontem, a diretora gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, ressaltou a necessidade de um acordo sobre o teto da dívida. A falta de um consenso em Washington, disse ela, seria "catastrófica" para a economia norte-americana. Sobre a China, Lagarde falou que o FMI espera crescimento "significativo" do país.


No setor financeiro, o Morgan Stanley foi o último grande banco dos EUA a anunciar os resultados do quarto trimestre. O papel subia 6,27% no pré-mercado por volta das 12h15, após a instituição informar que saiu do prejuízo e registrou lucro de US$ 573 milhões no quarto trimestre.

Além dos bancos, os balanços de grandes empresas seguem no radar dos investidores. Antes da abertura do pregão, a General Eletric (GE) anunciou aumento de 7,5% no lucro no trimestre, que veio principalmente de seu braço financeiro, a GE Capital, já que as vendas da empresa foram afetas pelo clima de incerteza gerado pelas discussões do abismo fiscal. No pré-mercado, o papel da GE avançava 2,77% no horário citado acima.

Quem também anunciou seus números trimestrais foi a Schlumberger, empresa que presta serviços para companhias de petróleo. O lucro caiu 3,7%, mas a receita com operações na América do Norte subiu 3,6% e na América Latina, 11%.

A queda no ganho foi atribuída a menor receita com operações na Europa e África, que tiveram queda de 1% no trimestre. No horário citado anteriormente, o papel tinha alta de 0,16%.

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