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Bolsas de NY devem abrir em queda por impasse fiscal

Mercados abrem com preocupações de que o Congresso norte-americano está ficando sem tempo para evitar uma crise fiscal

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 24 de dezembro de 2012 às 11h35.

Nova York - Os índices futuros das Bolsas de Nova York apontam para uma abertura negativa, devido a preocupações de que o Congresso norte-americano está ficando sem tempo para evitar uma crise fiscal, o que alimenta a ansiedade do investidor antes de uma sessão mais curta nesta véspera do feriado do Natal. Os mercados acionários fecharão às 16h (horário de Brasília) desta segunda-feira e os volumes de negociação deverão continuar fracos, uma vez que não há indicador previsto.

Às 12h15, o índice futuro Dow Jones caía 1,38%, o S&P 500 tinha queda de 0,17% e o Nasdaq recuava 0,17%.

Os investidores estão incrivelmente preocupados de que o Congresso dos EUA não conseguirá alcançar um acordo orçamentário antes de uma série de cortes de gastos e aumentos de impostos que deverão entrar em vigor em 1º de janeiro, o chamado abismo fiscal, que muitos temem que poderá levar o país para uma recessão.

Por volta das 12h15, o contrato do petróleo para fevereiro, negociado na Nymex, recuava 0,11%, para US$ 88h56 o barril. O dólar estava em 84,60 ienes, de 84,22 ienes no fim da sexta-feira em Nova York. O euro operava em US$ 1,3209, de US$ 1,3173 na sexta-feira.

No front corporativo, as agências federais estão avaliando acusações que a empresa Regions Financial classificou de maneira inapropriada empréstimos que aumentaram durante a crise financeira, de acordo com uma reportagem do The Wall Street Journal.

As ações da Apple subiam 0,71% no pré-mercado, após três sessões seguidas de queda. Entre as preocupações dos investidores, o The Wall Street Journal disse no fim da sessão na sexta-feira que o Google estava criando um "X Phone" para concorrer com o iPhone, da Apple. Os papéis do Google recuavam 0,09% no pré-mercado.

As ações do Yahoo! avançavam 0,62%, depois que a Needham elevou o preço-alvo da companhia para US$ 26, de US$ 19. As informações são da Dow Jones.

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