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Bolsas de NY devem abrir em alta na expectativa do FMI

A notícia mais esperada hoje é o relatório mostrando projeções atualizadas para o crescimento da economia mundial em 2013 e 2014


	Bolsa de Nova York: às 10h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,20%, o Nasdaq ganhava 0,53% e o S&P 500 tinha alta de 0,57%
 (Brendan McDermid/Reuters)

Bolsa de Nova York: às 10h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,20%, o Nasdaq ganhava 0,53% e o S&P 500 tinha alta de 0,57% (Brendan McDermid/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 9 de julho de 2013 às 11h35.

Nova York - Os índices futuros apontam para uma abertura em alta das bolsas norte-americanas nesta terça-feira, 9. Os investidores aguardam o relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI) com novas projeções econômicas, mas a expectativa maior é para a quarta-feira, que inclui uma apresentação do presidente do Fed, Ben Bernanke, e a ata da reunião de política monetária do Federal Reserve.

Às 10h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,20%, o Nasdaq ganhava 0,53% e o S&P 500 tinha alta de 0,57%.

A notícia mais esperada hoje é o relatório do FMI mostrando projeções atualizadas para o crescimento da economia mundial em 2013 e 2014. Os dados saem às 10h30 (de Brasília). O estudo contém ainda dados separados por países, incluindo os Estados Unidos e da zona do euro.

Nos EUA, a terça-feira, assim como ontem, será mais um dia de agenda fraca de indicadores. O único número do dia, além de dados semanais dos estoques de petróleo, é o índice de otimismo das pequenas empresas de junho, que foi divulgado nesta manhã e ficou em 93,5, dentro da projeção dos economistas, mas menor que no mês anterior. Em maio, o índice ficou em 94,4.

Os eventos principais da semana são concentrados nesta quarta-feira, que inclui a divulgação da ata da última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) e uma apresentação do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, no final da tarde.

Na avaliação do economista da TD Economics, Thomas Feltmate, os dados do mercado de trabalho divulgados na sexta-feira praticamente deixam claro que a redução dos estímulos monetários do Fed devem começar em setembro.

A criação de 195 mil postos em junho e a revisão para cima dos dados de abril e maio em mais 70 mil vagas devem contribuir para melhorar a visão dos dirigentes do Fed sobre as perspectivas econômicas.

A ata que será divulgada amanhã não vai incluir estes dados recentes do mercado de trabalho, mas a expectativa é que mostre como estão as discussões dentro do banco central sobre qual mês a compra de ativos deve começar e quanto tempo mais deve durar esta estratégia de injeção de capital no mercado para estimular a economia.


No noticiário corporativo, as ações dos grandes bancos devem ser destaques no pregão de hoje. A Corporação Federal de Seguro de Depósitos dos EUA (FDIC, na sigla em inglês) fará uma reunião aberta, a partir das 11h (de Brasília), com o objetivo de discutir regras para a adequação dos grandes bancos norte-americanos ao Basileia 3, acordo internacional que pede mais capital de qualidade dos bancos e criação de colchões de liquidez para fazer face a momentos de crise financeira.

O FDIC não revelou o teor da reunião, mas a imprensa norte-americana especula que os grandes bancos, como Citigroup, JPMorgan Chase e Bank of America, tenham que reservar até 6% de seus ativos em capital extra.

No Canadá, a Blackberry começa sua reunião anual com investidores. O encontro acontece após as ações da companhia, negociadas no Nasdaq, serem rebaixadas por bancos de investimento em meio a sua incapacidade em voltar a dar lucro.

Em seu mais recente balanço, divulgado no final de junho, a Blackberry anunciou prejuízo líquido de US$ 84 milhões no trimestre fiscal encerrado em 1 de junho, diante da concorrência com a Apple, a Samsung e o Google (com o sistema operacional Android). A Blackberry conseguiu baixar suas perdas, que estavam em US$ 518 milhões no mesmo período de 2012, mas os analistas estavam esperando lucro. O resultado foi uma queda de 28% das ações no dia, a maior desde 2000.

Já a General Mills, uma das maiores empresas de alimentos dos EUA, faz o "dia do investidor" na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE), em evento que previsto para começar às 10h de Brasília. O comando da empresa participa do encontro.

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