Mercados

Bolsas de NY devem abrir em alta com discussão fiscal

Analistas alertam, no entanto, que o feriado de Ações de Graças, que manterá os mercados fechados na quinta-feira (22), poderá provocar uma diminuição do ímpeto de alta


	Às 12h15 (de Brasília), o índice futuro Dow Jones subia 1,03%, o S&P 500 avançava 0,92% e o Nasdaq tinha alta de 1,03%
 (Getty Images)

Às 12h15 (de Brasília), o índice futuro Dow Jones subia 1,03%, o S&P 500 avançava 0,92% e o Nasdaq tinha alta de 1,03% (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de novembro de 2012 às 12h03.

Nova York - Os índices futuros das bolsas de Nova York apontam para uma abertura positiva, em meio ao progresso feito em Washington sobre uma tentativa para evitar o abismo fiscal - uma série de cortes de gastos e aumentos de impostos automáticos que entrarão em vigor no começo do ano que vem caso não haja acordo no Congresso. Analistas alertam no entanto que o feriado de Ações de Graças, que manterá os mercados fechados na quinta-feira (22), poderá provocar uma diminuição do ímpeto de alta.

Às 12h15 (de Brasília), o índice futuro Dow Jones subia 1,03%, o S&P 500 avançava 0,92% e o Nasdaq tinha alta de 1,03%.

Os investidores aguardam agora a divulgação às 13h (de Brasília) dos dados das vendas de imóveis usados nos EUA de outubro e da confiança das construtoras em novembro.

O presidente Barack Obama, que está em Bangcoc para uma visita a três países, disse que está "confiante" de que a situação fiscal dos EUA poderá ser tratada. A líder da minoria democrata na Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, afirmou que um acordo deve incluir o aumento dos impostos para os ricos. Os republicanos disseram que estavam dispostos a considerar novas medidas de receitas, mas não endossaram o aumento dos impostos sobre os ricos.

"Após a pior semana desde junho para os mercados de ações ocidentais, que recuaram cerca de 3% na semana passada e acumularam queda de 5% desde a vitória do presidente Barack Obama nas eleições, indicações de que as conversações sobre o abismo fiscal estão indo bem são exatamente o que o mercado espera para iniciar a semana em território positivo", afirmou a diretora de investimentos da Interactive Investor, Rebecca O'Keeffe.


No câmbio, o euro registra alta ante o dólar, enquanto os investidores aguardam mais detalhes sobre se a Grécia receberá sua próxima parcela de socorro. Nesta terça-feira (20), os ministros das Finanças da zona do euro farão uma reunião, em Bruxelas, para discutir a situação fiscal da Grécia, mas alguns analistas já disseram que nenhuma decisão definitiva é esperada do encontro. Às 12h15 (de Brasília), o euro operava em US$ 1,2776, de US$ 1,2744 na sexta-feira (16).

Entre as commodities, o contrato do petróleo para janeiro subia 2,15%, para US$ 88,78 o barril, na Nymex. O contrato do cobre para dezembro tinha alta de 1,81%, para US$ 3,5145 a libra-peso na Comex, divisão de metais da Nymex.

Entre os destaques do setor corporativo, a Lowe's Cos. superou as previsões com uma alta de 76% do lucro no terceiro trimestre, graças ao aumento das receitas, e custos gerais mais baixos, e menos encargos. A varejista de produtos para melhorias de residências informou que seu lucro aumentou para US$ 396 milhões, ou US$ 0,35 por ação, de US$ 225 milhões, ou US$ 0,18 por ação, um ano antes. As ações da companhia subiam 5,53% no pré-mercado em Nova York.

A Tyson Foods disse que seu lucro dobrou no quarto trimestre fiscal, para US$ 185 milhões, ou US$ 0,51 por ação, de US$ 97 milhões, ou US$ 0,25 um ano antes. As vendas da produtora de frangos e porco recuaram para US$ 8,37 bilhões no quarto trimestre, de US$ 8,4 bilhões no mesmo período do ano passado. As ações da empresa tinham alta de 5,75% no pré-mercado. As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:Açõesbolsas-de-valoresMetrópoles globaisNova York

Mais de Mercados

Petrobras ganha R$ 24,2 bilhões em valor de mercado e lidera alta na B3

Raízen conversa com Petrobras sobre JV de etanol, diz Reuters; ação sobe 6%

Petrobras anuncia volta ao setor de etanol

JBS anuncia plano de investimento de US$ 2,5 bilhões na Nigéria