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Bolsas de NY devem abrir em alta após dados e Draghi

Dados da China e Europa animaram os investidores, na ausência de notícias mais relevantes do mercado local


	Bolsa de Nova York: às 12h15 (horário de Brasília), o Dow Jones subia 0,37%, o Nasdaq tinha alta de 0,68% e o S&P 500 ganhava 0,52%
 (Getty Images)

Bolsa de Nova York: às 12h15 (horário de Brasília), o Dow Jones subia 0,37%, o Nasdaq tinha alta de 0,68% e o S&P 500 ganhava 0,52% (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 10 de janeiro de 2013 às 11h54.

Nova York - As bolsas norte-americanas devem abrir a quinta-feira em alta, sinalizam os índices dos mercados futuros. Dados da China e Europa animaram os investidores, na ausência de notícias mais relevantes do mercado local, principalmente sobre as discussões políticas em Washington, antes da abertura do pregão.

O discurso do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, destacando, entre outras pontos, que espera melhora gradual da região ao longo deste ano, também ajuda a melhorar o humor no mercado financeiro.

Às 12h15 (horário de Brasília), o Dow Jones subia 0,37%, o Nasdaq tinha alta de 0,68% e o S&P 500 ganhava 0,52%.

Entre os indicadores desta quinta-feira, a expectativa maior é com os dados de vendas e estoques do atacado de novembro, um sinalizador de como podem vir os números do varejo do mês que tem a principal data anual do comércio norte-americano, a Black Friday. O dado do atacado será divulgado às 13h (horário de Brasília).

Antes da abertura do mercado, foi informado o número de pedidos de auxílio-desemprego da semana passada. No período, o total de pedidos subiu para 371 mil, acima do consenso dos economistas, que esperavam 363 mil.

Ainda nesta quinta, ao longo da tarde, três dirigentes regionais do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) vão discursar.

Os pronunciamentos ganham especial importância porque o Fed sinalizou na ata divulgada na semana passada que pretende parar sua política de injeção de dinheiro para estimular a economia, via compra de ativos no mercado financeiro, ainda neste ano.


Mas não há consenso dos diretores de quando isso pode ocorrer, se mais para o final do segundo semestre ou mais para meados do ano.

O economista chefe do Deutsche Bank para os EUA, Joe LaVorgna, avalia que o Fed está otimista demais com as perspectivas econômicas para o país e que subestima os possíveis impactos negativos na economia das questões fiscais, elevação do teto da dívida e polarização política em Washington para resolver esses problemas. Por isso, o banco alemão aposta que as compras de ativos vão continuar por mais um tempo.

No cenário externo, as notícias de que as exportações chinesas cresceram mais que o esperado em dezembro animaram Wall Street. A leitura inicial é de que essa alta sinaliza que a China vai retomar o ritmo anterior de crescimento.

Além disso, um leilão de títulos da Espanha, que vendeu mais papéis do que esperava, também foi bem-recebido pelos investidores.

Nas notícias corporativas, os papéis da AMR Corp., controladora da companhia aérea America Airlines, que ainda não tinham negócios no pré-mercado, devem ser destaques no pregão normal.

Desde esta quarta-feira (9) vêm circulando rumores na imprensa econômica dos EUA de que a empresa está prestes a se fundir com a US Airways.

O jornal The Wall Street Journal destacou que detentores de mais de US$ 2 bilhões em bônus da AA assinaram acordos confidenciais esta semana para terem acesso a informações não públicas da US Airways e avaliar uma possível fusão. A AA está em concordata desde novembro de 2011.

Já o papel da joalheria de luxo Tiffany & Co. recuava 7,8% no pré-mercado, após a empresa informar nesta quinta que deve ter lucro anual na parte mais baixa do intervalo previsto, de US$ 3,20 a US$ 3,40 por ação.

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