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Bolsas de NY devem abrir em alta após dados

Dados acima do esperado de construção de novas casas e pedidos de auxílio-desemprego animam os investidores em Wall Street


	Bolsa de Nova York: às 12h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,45%, o Nasdaq tinha alta de 0,50% e o S&P 500 ganhava 0,52%
 (John Moore/Getty Images)

Bolsa de Nova York: às 12h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,45%, o Nasdaq tinha alta de 0,50% e o S&P 500 ganhava 0,52% (John Moore/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

Nova York - As Bolsas norte-americanas devem abrir o pregão em alta, de acordo com o comportamento dos índices futuros. Em dia de balanços de dois grandes bancos dos Estados Unidos, são dados acima do esperado de construção de novas casas e pedidos de auxílio-desemprego que animam os investidores em Wall Street.

Às 12h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,45%, o Nasdaq tinha alta de 0,50% e o S&P 500 ganhava 0,52%.

Os pedidos de auxílio-desemprego, segundo o Departamento de Trabalho, caíram para 335 mil na semana encerrada em 12 de janeiro, melhor que o previsto por analistas e o nível mais baixo desde janeiro de 2008.

No setor de construção civil, a construção de moradias iniciadas em dezembro surpreendeu, com crescimento de 12%, para o número anual sazonalmente ajustado de 954 mil unidades, o nível mais alto desde junho de 2008 e acima das 863 mil unidades esperadas pelo consenso do mercado, segundo a consultoria Zacks Investment Research.

Após a abertura das bolsas, será divulgado às 13h o índice de atividade regional calculado pelo Fed da Filadélfia.

O estrategista para o mercado de ações do Deustche Bank, David Bianco, destaca que o setor imobiliário e de construção civil vem se recuperando já há algum tempo e promete continuar crescendo em 2013. Para o setor financeiro, ele avalia que os grandes bancos norte-americanos também vão continuar se recuperando em 2013, após ajustes, demissões e reestruturações.

Por isso, o Deutsche está agora "overweigth" no setor financeiro dos EUA, ou seja, espera desempenho acima da média do mercado para as ações.


A ação do Citibank recuava 2,59% por volta das 12h15 no pré-mercado, após o banco anunciar crescimento de 25% no lucro líquido no quarto trimestre, que ficou em US$ 1,2 bilhão, abaixo do esperado por analistas.

O banco culpou o aumento de despesas, incluindo alguns gastos inesperados com causas judiciais.

Já o Bank of America, o segundo maior banco em ativos dos EUA, teve queda de 63% no lucro, para US$ 732 milhões. A razão principal foi o acordo de U$$ 10 bilhões em recompras de títulos hipotecário que o BofA fechou com a Fannie Mae.

A operação teve um impacto negativo de US$ 2,7 bilhões no lucro no quarto trimestre. Por ação, o lucro ficou em US$ 0,03, ante expectativa do mercado que viesse em US$ 0,02. As receitas, porém, ficaram abaixo do previsto. No horário citado acima, o papel do banco recuava 0,17%.

Além dos bancos, nas notícias corporativas outro destaque é a fabricante de aviões Boeing, cujas ações perdiam 1,80%. Ontem à noite, a Agência Federal de Aviação dos EUA determinou a suspensão temporária dos voos da aeronave modelo 787 Dreamliner até que a Boeing prove que esses aviões são seguros.

As duas maiores companhias aéreas do Japão resolveram parar ontem de voar com o modelo, depois das aeronaves apresentarem falhas técnicas e uma ter de fazer um pouso de emergência.

A Intel, maior fabricante de microprocessadores do mundo, e a bandeira de cartões de crédito American Express devem também entrar no foco dos investidores de Wall Street nesta quinta-feira. Ambas divulgam seus resultados após o fechamento do mercado. Antes da abertura, o papel da Intel subia 0,50% e o da Amex avançava 0,59%.

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