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Bolsas de NY caem por cautela antes de reunião do Fed

O índice Dow Jones perdeu 36,86 pontos (0,24%), fechando a 15.521,97 pontos e registrando a maior queda em pontos desde 2 de julho


	O número de compradores de imóveis que assinaram contratos para adquirir residências usadas caiu 0,4% em junho, em um sinal de que as taxas hipotecárias mais altas poderão reduzir a dinâmica no mercado de trabalho nos próximos meses
 (Wikimedia Commons)

O número de compradores de imóveis que assinaram contratos para adquirir residências usadas caiu 0,4% em junho, em um sinal de que as taxas hipotecárias mais altas poderão reduzir a dinâmica no mercado de trabalho nos próximos meses (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 29 de julho de 2013 às 17h59.

Nova York - As bolsas de Nova York fecharam em queda nesta segunda-feira, 29, com a cautela dos investidores antes da reunião de política monetária do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos). Dados ruins também contribuíram para manter os índices no vermelho.

O índice Dow Jones perdeu 36,86 pontos (0,24%), fechando a 15.521,97 pontos e registrando a maior queda em pontos desde 2 de julho. O S&P 500 teve queda de 6,32 pontos (0,37%) e terminou a 1.685,33 pontos. O Nasdaq recuou 14,02 pontos (0,39%), encerrando a sessão a 3.599,14 pontos.

As atenções estão voltadas para os eventos que começam na terça-feira, 30, com o início da reunião de dois dias do Fomc. A expectativa é de que nada mude no ritmo de compras mensais de ativos, mas os investidores estão especialmente interessados em ver o comunicado da reunião e como está a discussão de mudanças nos estímulos monetários entre os dirigentes.

Também haverá esta semana as reuniões de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) e do Banco da Inglaterra (BoE), além dos números do mercado de trabalho norte-americano em julho e a primeira leitura do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA. "Os mercados nos EUA estão em modo de espera", disse David Lyon, especialista do JPMorgan Private Bank. "Os mercados de ações parecem um pouco cansados e os investidores aguardam pelos números desta semana."

Os dados não ajudaram as bolsas. O número de compradores de imóveis que assinaram contratos para adquirir residências usadas caiu 0,4% em junho, em um sinal de que as taxas hipotecárias mais altas poderão reduzir a dinâmica no mercado de trabalho nos próximos meses.

Os economistas consultados pela Dow Jones previam aumento de 0,1%. Além disso, o índice de atividade das empresas medido pelo Federal Reserve de Dallas caiu para 4,4 em julho, de 6,5 em junho, enquanto o índice da produção manufatureira recuou para 11,4, de 17,1. Por outro lado, o índice de atividade industrial do Meio-Oeste, elaborado pelo Federal Reserve de Chicago, subiu 0,4% em junho ante maio.

No noticiário corporativo, Bank of America e Hewlett-Packard lideraram as perdas, com quedas de 1,36% e 1,23%, respectivamente. As fusões dominaram o noticiário e os investidores continuam a digerir resultados do segundo trimestre. Mais da metade das empresas do S&P 500 divulgaram balanço e 73% delas superaram as expectativas.

As ações da Saks avançaram 4,18% após a varejista concordar em ser comprada pela canadense Hudson's Bay por quase US$ 2,8 bilhões. A transação já foi aprovada pelos conselhos das duas companhias.

Na Europa, as bolsas fecharam sem direção, impulsionadas por notícias corporativas, mas pressionadas pelos indicadores negativos dos EUA e pela cautela generalizada nos mercados. A Bolsa de Londres subiu 0,08%, Frankfurt avançou 0,17% e Paris fechou estável. Na mão contrária, Milão perdeu 0,89% e Lisboa recuou 0,15%.

Fonte: Dow Jones Newswires.

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