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Bolsas de NY caem, desapontadas com G20 e Grécia

O índice Dow Jones cai 0,63%, o Nasdaq recua 0,28% e S&P 500 tem queda de 0,43%

Os temores sobre a situação fiscal de bancos europeus também se intensificaram após a notícia que a Moody's rebaixou o rating de oito bancos gregos (Getty Images)

Os temores sobre a situação fiscal de bancos europeus também se intensificaram após a notícia que a Moody's rebaixou o rating de oito bancos gregos (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 23 de setembro de 2011 às 13h47.

Nova York - As bolsas de Nova York abriram em queda, devido ao desapontamento dos investidores com os resultados da reunião do G20, ocorrida ontem, em Washington. Além disso, os temores sobre a situação fiscal de bancos europeus também se intensificaram após a notícia que a agência de classificação de risco Moody's rebaixou o rating (nota) de oito bancos gregos. Às 10h42 (horário de Brasília), o índice Dow Jones caía 0,63%, o Nasdaq recuava 0,28% e S&P 500 tinha queda de 0,43%.

O G20, que agrupa países avançados e em desenvolvimento, divulgou comunicado ontem no qual se compromete a adotar ações "fortes e coordenadas" para estabilizar o sistema financeiro e ancorar o crescimento econômico. O grupo afirmou que "tomará todas as medidas necessárias para preservar a estabilidade dos sistemas bancários e dos mercados financeiros", mas não detalhou ações concretas.

Na Grécia, a situação ficou mais tensa, após a Moody's rebaixar o rating de oito bancos. Segundo a agência, o rebaixamento reflete a perspectiva de que os credores privados da Grécia podem registrar perdas econômicas substanciais nos bônus do governo grego que possuem.

Mais cedo, o ministro de Finanças da Grécia, Evangelos Venizelos, afirmou serem contraproducentes as informações distribuídas na mídia sugerindo que o país avalia um default programado, com perdas de 50% aos credores. Embora não tenha negado diretamente, Evangelos Venizelos reafirmou o compromisso da Grécia de atingir as metas de déficit e dar prosseguimento a uma agenda ambiciosa de reformas, como o prometido a seus parceiros europeus. As informações são da Dow Jones.

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