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Bolsas de NY avançam, embora Síria continue no radar

Dow Jones subiu 48,38 pontos (0,33%) e encerrou aos 14.824,51 pontos, enquanto S&P 500 avançou 4,48 pontos (0,27%), para 1.634,96 pontos


	Prédio da Nasdaq: índice ganhou 14,83 pontos (0,41%) e finalizou aos 3.593,35 pontos
 (Spencer Platt/Getty Images)

Prédio da Nasdaq: índice ganhou 14,83 pontos (0,41%) e finalizou aos 3.593,35 pontos (Spencer Platt/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 28 de agosto de 2013 às 18h33.

Nova York - As Bolsas de Nova York fecharam em alta nesta quarta-feira, 28, com as ordens de compra predominando após as fortes perdas do pregão anterior em meio à preocupação com uma possível intervenção militar na Síria.

O índice Dow Jones subiu 48,38 pontos (0,33%) e encerrou aos 14.824,51 pontos. O S&P 500 avançou 4,48 pontos (0,27%), para 1.634,96 pontos. O Nasdaq ganhou 14,83 pontos (0,41%) e finalizou aos 3.593,35 pontos.

Os investidores aguardam desde já a reunião de setembro do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) e o debate orçamentário previsto no Congresso para o próximo mês.

Os EUA e seus aliados continuam argumentando em favor de uma ação militar contra o governo sírio. O vice-presidente norte-americano, Joe Biden, disse na véspera que "não há dúvidas" de que o governo de Bashar Assad está por trás dos ataques com armas químicas contra civis na semana passada.

"Os mercados parecem ter acordado para a Síria de repente, apesar de isso ter sido um problema por muito tempo", disse Frances Hudson, estrategista da Standard Life Investments.

A agenda de indicadores econômicos dos EUA teve poucos destaques. Os únicos dados anunciados foram os das vendas pendentes de imóveis e os estoques de petróleo. Segundo a Associação Nacional dos Corretores de Imóveis (NAR, na sigla em inglês), o número de compradores de imóveis que assinaram contratos para a aquisição de residências usadas recuou 1,3% em julho ante junho, no último sinal de que a alta das taxas hipotecárias está começando a comprometer a recuperação no setor imobiliário. Economistas consultados pela Dow Jones previam uma queda mensal menor, de 1,0%.

Os investidores se concentrarão em uma série de eventos em setembro. No fim da próxima semana, sai o relatório de emprego do governo norte-americano, que sinaliza a saúde da economia. Depois o Fed faz sua reunião de política monetária, no dia 17. Alguns economistas acreditam que o banco central vai anunciar uma redução de estímulos na ocasião.

"Estaremos em um padrão de espera pelo restante da semana", disse Peter Jankovskis, analista da OakBrook Investments. "Até a próxima semana, devemos ter um plano do governo mais definido para a Síria e o foco vai voltar a ser o Federal Reserve e a chegada da batalha orçamentária no Congresso."

No noticiário corporativo, as ações do setor de tecnologia lideraram os ganhos. Hewlett-Packard subiu 2,82%, Groupon ganhou 1,52%, Apple avançou 0,47% e TiVo teve alta de 5,56%, após divulgar um balanço positivo na noite passada.

Na Europa, por outro lado, a maioria das Bolsas fechou em baixa, ainda em consequência da possível intervenção militar do Ocidente na Síria, mas as perdas foram menos pronunciadas que na sessão anterior. As exceções foram as de Milão, que subiu após desvalorizar mais que outros mercados recentemente, e de Madri, que terminou o pregão com ligeira alta. Fonte: Dow Jones Newswires.

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