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Bolsas de NY avançam, com medidas de Grécia e Itália

Esforços da Grécia e da Itália de restaurar a confiança dos mercados afetou as bolsas americanas na abertura

As bolsas acentuaram alta com a notícia de que o número de pedidos de auxílio desemprego nos Estados Unidos caiu 10 mil na semana passada, para 390 mil (Flickr)

As bolsas acentuaram alta com a notícia de que o número de pedidos de auxílio desemprego nos Estados Unidos caiu 10 mil na semana passada, para 390 mil (Flickr)

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Da Redação

Publicado em 10 de novembro de 2011 às 12h01.

Nova York - As bolsas de Nova York abriram em alta, graças aos esforços da Grécia e da Itália de restaurar a confiança dos mercados antes que seja tarde demais. Às 12h31 (horário de Brasília), o índice Dow Jones subia 1,09%, o Nasdaq ganhava 1,10% e o S&P 500 tinha alta de 1,16%.

As bolsas acentuaram movimento de alta com a notícia de que o número de pedidos de auxílio desemprego nos Estados Unidos caiu 10 mil na semana passada, para 390 mil. O resultado superou a estimativa de queda de 3 mil. Outro dado de hoje foi a balança comercial dos EUA, que mostrou que o déficit caiu para US$ 43,11 bilhões em setembro ante expectativa de queda para US$ 46,0 bilhões.

Na zona do euro, Grécia e Itália parecem ter percebido a urgência de agirem bem rápido para não afundarem de vez. O presidente da Grécia, Karolos Papoulias, confirmou hoje que o ex-vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE) Lucas Papademos será o novo primeiro-ministro do país e sua posse será amanhã.

Já o Banco Central Europeu (BCE) entrou no mercado para comprar bônus do governo da Itália para tirar um pouco do perigoso ímpeto dos yields. O Tesouro italiano vendeu hoje 5 bilhões de euros em um leilão de bônus de 12 meses e os yields (taxa de retorno ao investidor) dos bônus italianos no mercado secundário caíram após o leilão, de novo abaixo do nível psicológico de 7%.

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