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Bolsas de NY abrem perto da estabilidade

Incerteza prevalece sobre quando o Fed deve começar sua estratégia de saída da política de afrouxamento monetário e início de alta de juros

Ouro e prata foram impulsionados por rumores que a China pode usar suas reservas de US$ 3 trilhões para criar fundo de commodities. Os EUA operam estáveis (Getty Images)

Ouro e prata foram impulsionados por rumores que a China pode usar suas reservas de US$ 3 trilhões para criar fundo de commodities. Os EUA operam estáveis (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 25 de abril de 2011 às 10h54.

Nova York - As Bolsas de Nova York abriram o dia em próximas da estabilidade, em meio à cautela dos investidores com a coletiva de imprensa do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Ben Bernanke, na quarta-feira. No mesmo dia, será anunciada a decisão do Fed sobre a política monetária. Às 10h28 (horário de Brasília), o índice Dow Jones recuava 0,15%, o Nasdaq avançava 0,01% e o S&P-500 registrava baixa de 0,11%.

A expectativa sobre os juros e os rumores de que a China pode usar suas reservas de US$ 3 trilhões para criar um fundo de commodities e moedas para absorver o excesso de liquidez na economia impulsionavam o ouro e a prata nos mercados internacionais. Os conflitos na Líbia e no Oriente Médio, por sua vez, continuam dando força para os preços do petróleo. Na safra de balanços, 180 empresas que fazem parte do S&P 500 divulgam seus resultados esta semana.

Além da reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Fed e da coletiva de Bernanke, a agenda americana traz, na quinta-feira, os números preliminares do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA no primeiro trimestre. A estimativa de analistas é de que os EUA cresceram 3,2% na comparação com o quarto trimestre do ano passado e 2,8% ante o primeiro trimestre de 2010. Hoje, o destaque é o dado de venda de moradias de março, a ser divulgado às 11 horas (horário de Brasília).

Permanece a incerteza sobre quando o Fed deve começar a sinalizar sua estratégia de saída da política de afrouxamento monetário e início de alta de juros. Na reunião desta semana, espera-se que os juros sigam na faixa de zero a 0,25% ao ano. Os investidores também esperam que o BC mantenha até o fim - ou seja, até junho deste ano - o programa de alívio quantitativo de US$ 600 bilhões.

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