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Bolsas de NY abrem em baixa após dados de inflação

Por Luciana Antonello Xavier Nova York - As Bolsas de Nova York abriram o dia em queda, após a divulgação de alguns indicadores econômicos nos Estados Unidos. Hoje, o índice de preços ao consumidor deu sinais de volta da inflação, mesmo com a economia norte-americana em lenta recuperação. Às 12h44 (horário de Brasília), o índice […]

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Da Redação

Publicado em 17 de fevereiro de 2011 às 11h51.

Por Luciana Antonello Xavier

Nova York - As Bolsas de Nova York abriram o dia em queda, após a divulgação de alguns indicadores econômicos nos Estados Unidos. Hoje, o índice de preços ao consumidor deu sinais de volta da inflação, mesmo com a economia norte-americana em lenta recuperação. Às 12h44 (horário de Brasília), o índice Dow Jones caía 0,21%, o Nasdaq recuava 0,23% e o S&P 500 registrava baixa de 0,30%.

O mercado de trabalho norte-americano segue reticente, sem engrenar uma trajetória firme de recuperação, o que foi confirmado pelos dados divulgados hoje. O número de trabalhadores dos EUA que entraram com pedido de auxílio-desemprego subiu 25 mil na semana passada, para 410 mil, acima da previsão de aumento de 17 mil.

Já o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu 0,4% em janeiro, ante a previsão de alta de 0,3%. O núcleo do CPI, que exclui alimentos e energia, subiu 0,2% em janeiro, também acima da previsão de alta de 0,1%.

A expectativa de que o CPI poderia vir mais forte aumentou, após a surpresa de ontem com o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês), que subiu 0,8% em janeiro, o nível mais alto desde outubro de 2008. O núcleo do PPI subiu 0,5%, superando a estimativa de alta de 0,2%.

A inflação começa a se mostrar um obstáculo para vários países, como Brasil, China e Reino Unido. Em Cingapura, onde a economia cresceu 14,5% em 2010, o governo disse que a inflação deve ficar entre 3% e 4% em 2011, acima da projeção anterior, de alta de 2% a 3%. A alta dos preços em Cingapura pode atingir de 5% a 6% no primeiro semestre, antes de começar a desacelerar. O governo de Cingapura afirmou que lidar com a inflação será o "principal desafio macroeconômico neste ano".

Nos EUA, no entanto, o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) afirmou ontem, na ata referente à reunião de política monetária de janeiro, que ainda está mais preocupado com a deflação que com a inflação. O presidente do banco central norte-americano, Ben Bernanke, participa hoje de audiência no Comitê Bancário do Senado dos EUA sobre o progresso da implementação da reforma financeira, a partir das 13 horas (horário de Brasília).

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