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Bolsas de NY abrem em baixa à espera de banco central

Nova York - As bolsas de Nova York abriram em queda, na expectativa com a divulgação da ata da reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano), às 15 horas (horário de Brasília), além de outros indicadores. Às 10h37 o índice Dow Jones caía 0,25%, o Nasdaq recuava 0,28% e o S&P […]

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Da Redação

Publicado em 30 de agosto de 2011 às 11h08.

Nova York - As bolsas de Nova York abriram em queda, na expectativa com a divulgação da ata da reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano), às 15 horas (horário de Brasília), além de outros indicadores. Às 10h37 o índice Dow Jones caía 0,25%, o Nasdaq recuava 0,28% e o S&P 500 tinha queda de 0,36%.

Os investidores aguardam a ata do Fed com desconfiança. Na última reunião, nenhuma ação foi anunciada. O mesmo ocorreu com o discurso do presidente do Fed, Ben Bernanke, na semana passada, sem medidas de estímulo monetário. O Fed informou apenas que a próxima reunião, de setembro, será de dois dias (20 e 21) ao invés de só um. Agora os holofotes estão sobre essa reunião, mas também na ata, cuja decisão teve três dissidentes, algo que deixou o mercado surpreso e talvez hoje seja possível entender melhor o porquê.

Há muita divisão atualmente dentro do banco central norte-americano. O presidente do Fed de Chicago, Charles Evans, defendeu hoje mais alívio monetário, uma vez que o mercado de trabalho se encontra em estado semelhante ao de recessão. "Creio que precisamos fazer mais", disse em entrevista à rede de TV CNBC. Ele disse que foi a favor de uma ação mais forte do Fed já na reunião de 9 de agosto, quando o Fed deixou claro que irá manter sua política de juro zero até meados de 2013.

Hoje, a agenda de eventos dos Estados Unidos traz como destaque a divulgação, às 15h, da ata da reunião de agosto do Federal Reserve. Na ocasião, os membros do banco central decidiram que os juros nos EUA permanecerão perto de zero pelo menos até meados de 2013. Foi a primeira vez desde o final de 2008 que as autoridades detalharam até quando pretendem manter os juros baixos.

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