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Bolsas da Europa fecham mistas, observando decisão do Fed e balanços; Londres renova máxima

Índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em baixa de 0,19%, a 503,33 pontos

Londres: capital do Reino Unido é um dos centros financeiros mais importantes da Europa (Alexander Spatari/Getty Images)

Londres: capital do Reino Unido é um dos centros financeiros mais importantes da Europa (Alexander Spatari/Getty Images)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 2 de maio de 2024 às 15h08.

Última atualização em 2 de maio de 2024 às 16h01.

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As bolsas da Europa fecharam sem sinal único nesta quinta-feira, 2, em sessão marcada pela repercussão da decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) na quarta-feira.

O banco central dos Estados Unidos manteve sua taxa de juro, mas a possibilidade de voltar a aumentá-la por causa da inflação persistente foi rechaçada.

Além disso, investidores estiveram atentos à publicação de balanços, com destaque para a Shell, que subiu com seus resultados e ajudou o FTSE 100 a renovar máxima histórica em Londres. A maioria das bolsas não operou na quarta-feira, devido ao feriado de 1º de Maio.

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em baixa de 0,19%, a 503,33 pontos.

Na visão do AJ Bell, o Fed manteve as taxas inalteradas como esperado, e o presidente da instituição, Jerome Powell, rejeitou em grande parte qualquer ideia de que pudessem subir em relação aos níveis atuais. No entanto, ele alertou que as taxas permaneceriam mais altas por mais tempo. "Reflexo deste comentário misto, as ações dos EUA passaram por uma gangorra.

O FTSE 100 seguiu em frente, não muito longe dos últimos recordes estabelecidos na terça-feira, ajudado por resultados melhores do que o esperado da Shell, peso pesado do índice", afirma.

As ações da Shell avançaram 2,43% em Londres, após a petrolífera britânica surpreender em lucro e também anunciar que vai recomprar ações. Na cidade, o FTSE 100 subiu 0,63%, a 8.172,15 pontos. Já o ING subiu 6,37% em Amsterdã, após o banco holandês anunciar uma recompra de ações em seu balanço trimestral.

No noticiário macroeconômico, os PMIs industriais da Alemanha e da zona de euro vieram melhores do que o esperado em pesquisas finais da S&P Global. O PMI de manufatura alemão subiu para 42,5 em abril e o do bloco caiu para 45,7.

De qualquer forma, as leituras abaixo de 50 indicam que o setor manufatureiro europeu segue em contração. Em Frankfurt, o DAX caiu 0,20%, a 17.896,50 pontos. Em Paris, o CAC 40 recuou 0,88%, a 7.914,65 pontos. Em Milão, o FTSE MIB teve queda de 0,03%, a 33.736,40 pontos. Por outro lado, o Ibex 35 subiu 0,16%, a 10.872,00 pontos, em Madri, e o PSI 20 avançou 0,75%, a 6.665,17 pontos, em Lisboa.

Ainda nesta quinta-feira, segundo a Reuters, o UBS está considerando cortar centenas de milhões de dólares em custos de sua divisão de gestão de ativos, em meio a preocupações com a pressão sobre os lucros nesse negócio, apontaram fontes à reportagem.

O banco suíço pretende reduzir pelo menos US$ 300 milhões em custos, incluindo cortes de pessoal administrativo na Suíça. Em Zurique, os papéis da instituição subiram 0,08%.

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