Frankfurt: o índice DAX fechou na máxima do dia, com avanço de 1,25% (Daniel Roland/AFP)
Da Redação
Publicado em 2 de fevereiro de 2015 às 15h51.
São Paulo - A maior parte das bolsas da Europa contabilizou ganhos na sessão desta segunda-feira, 2, mas as altas e baixas registradas durante todo o pregão evidenciaram o desconforto dos investidores com as variáveis que influenciam o desempenho da economia mundial.
As dúvidas quanto ao endividamento grego e a crise na Ucrânia se somam às preocupações com o enfraquecimento econômico europeu.
Alguns mercados, como o alemão, entretanto, tendem a se favorecer da recente queda nos preços do petróleo e da desvalorização do euro, destaca o JPMorgan.
O índice DAX, da bolsa de Frankfurt, fechou na máxima do dia, aos 10.828,01 pontos, com avanço de 1,25%.
No mesmo sentido o índice CAC-40, da bolsa de Paris, subiu 0,51%, para 4.627,67 pontos; o PSI-20, da bolsa de Lisboa ganhou 1,34%, aos 5.213,34 pontos, e, em Londres, o FTSE-100 teve elevação de 0,49%, para 6.782,55 pontos.
Com o petróleo ensaiando uma recuperação, as ações das petrolíferas reagiram.
Os papéis da BP subiram 3,12% e os do BG Group saltaram 5,33% em Londres, enquanto em Paris as ações da Total tiveram alta de 3,30%.
O desempenho melhor que o esperado da rival ExxonMobil nos EUA também ajudou a impulsionar os papéis do setor.
Já o índice Ibex-35, da bolsa de Madri, fechou em queda de 0,72%, aos 10.328,10 pontos; e o FTSE-MIB, da bolsa de Milão, recuou 0,09%, para 20.4858,69 pontos.
Apesar de todas as preocupações com o futuro da Grécia, o índice Athex, da bolsa de Atenas, saltou 4,64%, para 755,42 pontos.
O avanço se deu após o primeiro-ministro grego Alexis Tsipras afirmar que o país pretende cumprir com suas obrigações financeiras.
Neste fim de semana, o ministro das Finanças grego, Yanis Varoufakis, encontrou-se com seu contraparte francês, Michel Sapin, e hoje está em Londres para se reunir com o ministro britânico, George Osbourne.
As relações entre a Grécia e os demais países da zona do euro seguem abaladas desde a vitória do partido de esquerda Syriza nas eleições gregas de 25 de janeiro.
"Acreditamos que a probabilidade de uma saída da Grécia da zona euro é agora significativamente maior do que em qualquer momento em 2012, tendo em conta os últimos acontecimentos políticos", escreveram os economistas do Barclays em relatório.
Com informações da Dow Jones Newswires.