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Bolsas da Europa fecham em queda firme, com cautela global por pressão de Treasuries

Na bolsa de Londres, o FTSE 100 fechou em queda de 0,54%, aos 7.470,16 pontos

Europa: rendimentos de bônus de vários países acompanharam o movimento dos Treasuries nos EUA (Bloomberg/Getty Images)

Europa: rendimentos de bônus de vários países acompanharam o movimento dos Treasuries nos EUA (Bloomberg/Getty Images)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 3 de outubro de 2023 às 13h36.

As bolsas da Europa fecharam em queda nesta terça-feira, 3, em meio a forte aversão ao risco nos mercados globais, enquanto os retornos dos Treasuries longos máximas em 16 anos e o dólar segue fortalecido frente a rivais.

Na bolsa de Londres, o FTSE 100 fechou em queda de 0,54%, aos 7.470,16 pontos. Em Frankfurt, o DAX recuou 1,06%, aos 15.085,21 pontos; em Paris, o CAC 40 cedeu 1,01%, aos 6.997,05 pontos; em Milão o FTSE MIB perdeu 1,32%, aos 27.482,21 pontos; em Madri, o Ibex 35 caiu 1,62%, aos 9.168,20 pontos; e, em Lisboa, o PSI 20 teve baixa de 2,74%, aos 5898,81 pontos. As cotações são preliminares.

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Nesta terça, os dados do relatório Jolts nos EUA fortaleceram a expectativa crescente no mercado de que a resiliência da economia dos EUA levará o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) a manter juros elevados por mais tempo.

Os juros dos Treasuries longos, considerados ativos de segurança atingiram máxima desde 2007.

Segundo Michael Hewson, do CMC Markets, os mercados na Europa mantiveram o tom negativo observado na véspera, pressionados pelo dólar e pelos títulos do Tesouro.

No longo prazo, a Oxford Economics prevê que as ações, não só na Europa, devem manter apresentando "retornos relativamente baixos", não tão atrativos para os investidores.

Nesta terça, o membro do conselho do Banco da Finlândia, Tuomas Valimaki, e o economista-chefe do Banco Central Europeu (BCE), Philip Lane, reforçaram que a autoridade monetária ainda não venceu a batalha contra a inflação e deve manter os juros elevados por bastante tempo, não descartando uma possível nova elevação nas taxas.

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