Mercados

Bolsas da Europa fecham em queda com preocupações com Grécia

Otimismo com programa de estímulo de mais de 1 tri de euros anunciado na semana passada pelo BCE não foi suficiente para evitar que bolsas ficassem no vermelho

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de janeiro de 2015 às 15h17.

Londres - O nervosismo decorrente do potencial confronto entre o novo governo da Grécia e credores internacionais continuou pesando sobre os mercados acionários europeus nesta terça-feira, 27.

Desta vez, o otimismo com o programa de estímulo de mais de 1 trilhão de euros anunciado na semana passada pelo Banco Central Europeu (BCE) não foi suficiente para evitar que as bolsas ficassem no vermelho.

Em Atenas, o índice Athex caiu 3,69%, para 783,53 pontos, após ter recuado 3,20% ontem.

Na Bolsa de Frankfurt, a queda foi de 1,57%, para 10.628,58 pontos, enquanto em Paris, o índice CAC-40 baixou 1,09%, para 4.624,21 pontos.

O Ibex-35, da Bolsa de Madri, caiu 0,91%, para 10.598,90 pontos; o FTSE-MIB, de Milão, teve retração de 0,53%, para 20.645,82 pontos, e o PSI-20, da Bolsa de Lisboa, cedeu 1,55%, para 5.276,99 pontos.

Em Londres, o FTSE-100 caiu 0,60%, para 6.811,61 pontos.

"A distância entre o Syriza (partido de esquerda que ganhou as eleições no domingo) e a troica formada por Fundo Monetário Internacional (FMI), União Europeia e BCE é ampla e o caminho para um acordo está nebuloso. Diante deste cenário, os mercados provavelmente permanecerão nervosos", disse Lucy O'Carroll, do Aberdeen Asset Management.

Stephen Macklow-Smith, do JP Morgan concorda. Mas, apesar da turbulência, ele destaca que os estímulos do BCE inspiram confiança no longo prazo.

"Na ausência de choques maiores, creio que há razões para ser confiante na Europa e, especificamente, nas ações neste ano", afirmou. Fonte: Dow Jones Newswires.

Acompanhe tudo sobre:CACDAXFTSEIndicadores econômicosMercado financeiro

Mais de Mercados

Banco do Brasil tem lucro de R$ 9,5 bilhões no 3º tri, alta de 8%

Nubank supera consenso, com lucro de US$ 553 milhões no terceiro trimestre

Estrangeiros tiram mais de R$ 1 bi da B3 desde vitória de Donald Trump

Por que o guru dos mercados emergentes está otimista com novo governo Trump